Brasil enfrenta crise na seleção sem técnico definido e busca Ancelotti novamente

Desde a saída de Tite em dezembro de 2022, a seleção brasileira de futebol permanece sem um técnico efetivo. Após 433 dias de espera, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tenta novamente contratar Carlo Ancelotti, que já havia recusado uma proposta em dezembro de 2023.

A CBF acredita que há uma chance de Ancelotti aceitar a oferta até o final de maio, o que permitiria a definição de um planejamento para amistosos e jogos das Eliminatórias. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, espera que a situação se resolva a tempo da Copa do Mundo de 2026.

Dorival Júnior, que assumiu em janeiro de 2024, foi demitido em março, e a seleção passou por interinos como Ramon Menezes e Fernando Diniz. A insistência na contratação de Ancelotti, que já foi campeão da Champions League cinco vezes, é vista por alguns como uma demonstração de vaidade da CBF.

A negociação atual é complexa, envolvendo intermediários e viagens a Madri e Londres. Apesar de um segundo "não" na terça-feira, defensores da CBF acreditam que Ancelotti ainda pode mudar de ideia. O pré-contrato previa um salário mensal de R$ 4 milhões e um bônus de € 5 milhões em caso de vitória na Copa de 2026.

O planejamento inicial indicava que Ancelotti chegaria ao Brasil em 26 de maio para anunciar os convocados para os jogos contra Equador e Paraguai, marcados para 5 e 10 de junho. A falta de um técnico e de um projeto definido levanta preocupações sobre a preparação da seleção para o próximo Mundial.