15 de mai 2025
Gre-Nal enfrenta desafios um ano após enchentes no Rio Grande do Sul
Internacional e Grêmio ainda enfrentam os efeitos das enchentes de 2023, com prejuízos financeiros e desafios na recuperação das instalações.
O antes e depois da Arena do Grêmio e do Beira-Rio, atingidos pelas enchentes de maio de 2024 (Foto: Fotos de divulgação e AFP)
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Um ano após as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, os clubes de futebol Grêmio e Internacional ainda enfrentam desafios significativos para se reerguer. Ambos os estádios e centros de treinamento foram severamente afetados pelas inundações.
O Internacional conseguiu recuperar suas instalações mais rapidamente, registrando um prejuízo de R$ 86,2 milhões. Em contrapartida, o Grêmio enfrentou dificuldades maiores, com um prejuízo de R$ 12 milhões e um desempenho modesto no Campeonato Brasileiro.
Recuperação do Internacional
Após as enchentes, o Beira-Rio, estádio do Internacional, foi recuperado em 100%. A água baixou em 11 dias, permitindo que o time voltasse a jogar em casa pouco mais de dois meses depois. O vice-presidente Victor Grunberg destacou que a parte mais complexa da recuperação foi a tecnologia da informação e cabeamento subterrâneo, que foi totalmente perdida. O clube também foi ressarcido em R$ 18,9 milhões pela seguradora e pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A boa performance do Internacional no Brasileiro, onde terminou em quinto lugar e se classificou para a Libertadores, ajudou na recuperação financeira. O número de sócios cresceu, alcançando 150 mil associados no final de abril.
Desafios do Grêmio
O Grêmio, por sua vez, teve uma recuperação mais lenta. O clube viu seu número de sócios cair de 120 mil para cerca de 102 mil. O prejuízo patrimonial foi menor, mas o impacto do longo afastamento da Arena foi significativo. O time mandou 14 jogos fora de Porto Alegre, o que afetou o desempenho esportivo e resultou em um modesto 14º lugar no Brasileiro.
O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, mencionou que a equipe foi bem recebida em outros estádios, mas isso não substituiu a vantagem de jogar em casa. A Arena só ficou disponível quatro meses após o início das enchentes, e a recuperação do gramado levou 65 dias. O presidente da Arena Porto-Alegrense, Mauro Araújo, afirmou que o trabalho envolveu mais de 2.500 atividades para restaurar as instalações.
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