Leila Pereira defende apoio a Samir Xaud e comenta sobre represálias na CBF

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se manifestou nesta quinta-feira, antes do jogo contra o Ceará pela Copa do Brasil, sobre a interdição da Arena Barueri, anunciada pela Federação Paulista de Futebol (FPF). Leila acredita que a medida é uma retaliação por não apoiar o candidato da FPF à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

A interdição do estádio, que é administrado pela empresa de Leila, foi justificada pela FPF com a alegação de que o local está em obras. No entanto, a dirigente contestou essa justificativa, lembrando que o Palmeiras já realizou jogos importantes na arena, como clássicos contra São Paulo e Corinthians. "Investimos cerca de R$ 70 milhões e o estádio está uma belezinha", afirmou Leila.

O Palmeiras, junto a outros nove clubes das séries A e B, apoia Samir Xaud, candidato único na eleição da CBF, marcada para o próximo domingo. Leila destacou que Xaud defende pautas que são do interesse do Palmeiras, como a diminuição do Campeonato Estadual e a profissionalização da arbitragem.

Posição do Palmeiras

O clube optou por não assinar um manifesto elaborado por 38 dos 40 times com direito a voto, que apresentava exigências à CBF. Leila explicou que a decisão de não participar do manifesto foi estratégica, visando proporcionar um ambiente tranquilo para o futuro presidente. "Acho que não é o momento ideal para realizar cobranças", disse.

A presidente reafirmou seu compromisso com a Liga e a importância de um diálogo construtivo após a eleição. "No domingo, estarei votando pessoalmente no Samir e, em seguida, volto para o jogo entre Palmeiras e Flamengo", concluiu Leila.