25 de mai 2025

Divisão de funções na CBF: Xaud lidera seleção e Zveiter comanda competições
Samir Xaud assume a presidência da CBF com foco em descentralização e criação de liga independente, enfrentando desafios e revisando contratos.
Foto:Reprodução
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Samir Xaud é eleito presidente da CBF e promete descentralização de poder
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem um novo presidente. Samir Xaud foi eleito no último domingo, 25, com a promessa de descentralizar decisões e compartilhar poder com Flávio Zveiter, que ficará responsável pelas competições. A nova gestão visa criar uma liga independente e revisar contratos, incluindo o da Nike.
Xaud, que assume o cargo após a saída de Ednaldo Rodrigues, enfatizou a importância de “motivar as mudanças que o futebol precisa”. Ele terá a seleção brasileira sob sua supervisão, enquanto Zveiter, ex-presidente do STJD, gerenciará os campeonatos nacionais. A divisão de responsabilidades é uma estratégia para evitar a centralização que caracterizou a gestão anterior.
Novas Diretrizes e Desafios
A nova administração enfrentará desafios significativos, como a criação de uma liga independente para organizar as Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Zveiter, que já possui boas relações com clubes, será fundamental nesse processo. Além disso, ele trabalhará para melhorar a estrutura das divisões inferiores e discutir a possível criação de uma Série E.
Xaud e sua equipe também planejam analisar o contrato com a Nike, que se estende até 2038. A antiga gestão havia anunciado que o valor anual poderia chegar a R$ 1 bilhão, dependendo da venda de camisas. A nova direção buscará garantir que a CBF tenha direitos sobre royalties, além de discutir a produção de uniformes em cores alternativas.
Futuro da Seleção e Relações Internacionais
O técnico Carlo Ancelotti terá autonomia para decidir sobre locais de treinos e jogos da seleção. O Brasil já tem um compromisso marcado contra o Paraguai em 10 de junho, nas Eliminatórias da Copa de 2026. A nova gestão também espera recuperar o assento do Brasil no Conselho da FIFA, perdido durante a administração anterior.
Fernando Sarney, um dos vice-presidentes, será o representante do Brasil na FIFA e na Conmebol. A nova equipe da CBF está determinada a implementar mudanças significativas e a dar maior autonomia às federações, enfrentando a resistência de algumas delas, especialmente em relação aos campeonatos estaduais.
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