Vasco enfrenta dificuldades em renovações e planeja futuro incerto para jogadores

O Vasco da Gama enfrenta desafios nas renovações contratuais de jogadores, incluindo o goleiro Léo Jardim, que rejeitou mais uma proposta da diretoria. As negociações se arrastam desde dezembro de 2024, e esta foi a quarta oferta recusada. O clube considera ativar a cláusula de renovação automática, que pode ser acionada caso Jardim atue em 50% dos jogos nesta temporada.

A proposta mais recente oferecia um salário de R$ 800 mil mensais, além de bônus por metas, com contrato até 2030. No entanto, o empresário de Jardim, Paulo Pitombeira, busca um valor próximo a R$ 1,5 milhão, equiparando-o ao salário de Philippe Coutinho. O CEO do Vasco, Carlos Amodeo, afirmou que a proposta é justa e que o clube espera um desfecho positivo nas negociações.

Além de Jardim, outros cinco jogadores têm contratos que se encerram em dezembro: Puma Rodríguez, Paulinho, Alex Teixeira, Jair e Maurício Lemos. As renovações desses atletas também estão em andamento, mas ainda não foram concretizadas. O Vasco busca manter sua base, enquanto os jogadores podem assinar pré-contrato com outras equipes a partir de julho.

A situação de cada jogador varia. Puma Rodríguez, convocado para as Eliminatórias, tem interesse em renovar, mas as negociações estão paradas. Alex Teixeira, que não se destacou, não deve ter seu contrato renovado. Já Jair, que teve um alto salário, não está nos planos da diretoria. Paulinho, após se recuperar de lesão, ainda busca retomar seu espaço no time. Maurício Lemos, com cláusula de renovação automática, pode não atingir a meta necessária para a extensão do contrato.