05 de jun 2025

Empresas investem bilhões em naming rights de estádios e arenas no Brasil
A venda de naming rights cresce no Brasil, com 11 estádios em contrato. Athletico PR e Flamengo estão em destaque nas negociações.
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O conceito de naming rights no Brasil começou em 2005, quando o Athletico-PR, então Atlético-PR, nomeou sua arena como Kyocera Arena. Desde então, o modelo se expandiu e atualmente, onze estádios brasileiros possuem acordos desse tipo.
O Athletico-PR recentemente firmou um contrato de quinze anos com a Ligga Telecom, que rebatizou a arena para Ligga Arena. O valor do contrato é de aproximadamente R$ 13,3 milhões por temporada. No entanto, há um impasse nas negociações, levando o clube a suspender o uso do nome comercial do estádio.
Entre os estádios com naming rights, destacam-se: Allianz Parque (Palmeiras), Neo Química Arena (Corinthians), Arena MRV (Atlético-MG), Morumbi (São Paulo), Vila Viva Sorte (Santos) e Casa de Apostas Arena Fonte Nova (Bahia). A modernização das arenas contribuiu para a popularização desse modelo, que também é visto como uma importante fonte de receita para os clubes.
O Flamengo planeja vender os naming rights de seu futuro estádio, que deve ser inaugurado em 2028. A nova arena terá capacidade para oitenta mil pessoas e um investimento estimado entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões.
Os contratos de naming rights variam em valores, com destaque para o Mercado Livre Arena Pacaembu, que fechou um acordo de R$ 1 bilhão por trinta anos, resultando em R$ 33,3 milhões anuais. A tendência é que mais clubes explorem essa oportunidade, ampliando as receitas e modernizando a experiência dos torcedores.
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