01 de fev 2025
Medalhistas da seleção feminina impulsionam transferências no futebol internacional
O futebol feminino brasileiro brilha após a medalha de prata nas Olimpíadas de Paris. Jogadoras como Gabi Portilho e Kerolin se transferem para clubes internacionais. Gabi Portilho é finalista da Bola de Ouro, destacando se no cenário global. Transferências refletem o impacto positivo das Olimpíadas nas carreiras das atletas. Jogadoras brasileiras lideram em gastos de clubes em taxas de transferência em 2024.
Kerolin anunciada como novo reforço do Manchester City feminino (Foto: Twitter/Manchester City Feminino)
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A janela de transferências de 2025 tem sido movimentada para o futebol feminino brasileiro, com quatro jogadoras da Seleção deixando o país e outras três que atuavam na NWSL mudando de ligas. Essas atletas, todas medalhistas de prata nos Jogos de Paris, representam um terço da equipe vice-campeã olímpica. A goleira Lorena foi para o Kansas City Current, enquanto Yasmim, Jheniffer e Gabi Portilho se transferiram para clubes na Europa e nos EUA.
Na última semana de janeiro, a atacante Kerolin deixou o North Carolina Courage para o Manchester City, e a zagueira Tarciane assinou com o Lyon, na França. A meia Adriana, ex-Orlando Pride, estreou pelo Al Qadsiah, marcando um gol na vitória de 9 a 0 sobre o Al Amal. Atualmente, restam apenas cinco jogadoras da Seleção que atuavam em clubes brasileiros na época da convocação.
As transferências refletem o impacto da campanha brasileira nas Olimpíadas, com clubes europeus investindo em jogadoras brasileiras. Em agosto, o Atlético de Madrid contratou a zagueira Lauren, e em setembro, a atacante Gabi Nunes foi para o Aston Villa. A transferência de Priscila para o América do México foi avaliada em R$ 2,8 milhões, a terceira maior do futebol feminino mundial em 2024.
De acordo com a Fifa, as jogadoras brasileiras foram responsáveis pelos maiores gastos em taxas de transferência em 2024, totalizando US$ 1,9 milhão (cerca de R$ 11 milhões). Além disso, Gabi Portilho e Tarciane foram indicadas entre as 30 finalistas da Bola de Ouro, enquanto a veterana Marta conquistou o título da NWSL com o Orlando Pride e recebeu o Prêmio Marta da Fifa pelo gol mais bonito do ano.
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