Mapi León nega assédio a Daniela Caracas e considera ações legais após polêmica

A zagueira do Barcelona, Mapi León, foi acusada de assédio durante a partida contra o Espanyol, realizada no último domingo, pela 18ª rodada da LaLiga feminina. A acusação surgiu após um lance em que Mapi teria tocado as partes íntimas da adversária Daniela Caracas e feito uma pergunta inapropriada. O Espanyol condenou a atitude, considerando-a "inaceitável", e se colocou à disposição de Caracas para apoio jurídico, caso ela decida formalizar uma denúncia.

Em resposta, Mapi León negou as acusações, afirmando que não teve a intenção de violar a intimidade de Caracas e que o toque foi uma reação a um choque durante o jogo. Em nota, ela expressou solidariedade à colega, condenando o assédio que Caracas sofreu nas redes sociais após o incidente. Mapi ressaltou que a situação gerou um "ruído" que prejudica sua imagem e princípios, e não descartou a possibilidade de tomar medidas legais contra as acusações.

O Espanyol, em comunicado, destacou que Caracas não conseguiu reagir imediatamente devido ao impacto da situação, mas que posteriormente percebeu a gravidade do gesto. O clube também lamentou os ataques racistas que a jogadora sofreu nas redes sociais, reforçando seu compromisso com a integridade das atletas e a condenação de qualquer forma de violência no futebol.

A situação gerou repercussão nas redes sociais, com vídeos do incidente circulando amplamente. A Associação de Futebolistas Espanhóis também se manifestou, expressando descontentamento com comportamentos inadequados no esporte e enfatizando a importância do respeito e da convivência saudável entre todos os envolvidos no futebol.