Esportes

A nova era do futebol: jogadores podem continuar em campo até os quarenta anos

A percepção de que jogadores acima de 30 anos estão em declínio está mudando. Cristiano Ronaldo, aos 40 anos, exemplifica a longevidade no futebol atual. Avanços em ciência do esporte e nutrição permitem maior competitividade em idades avançadas. Clubes adotam abordagens individualizadas na gestão de atletas mais velhos. A mudança de atitude pode levar a mais jogadores jogando até os 40 anos.

Foto: Reprodução/The Athletic UK

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Nos últimos anos, a percepção sobre a idade dos jogadores de futebol tem mudado significativamente. Tradicionalmente, 30 anos era visto como um marco que indicava o início do fim da carreira de um atleta. No entanto, exemplos recentes, como os contratos de Mohamed Salah e Virgil van Dijk, que assinaram acordos de três e quatro anos, respectivamente, após completarem 30 anos, mostram que essa visão está se tornando obsoleta. Outros jogadores, como Casemiro e Kyle Walker, também foram contratados por períodos prolongados mesmo após os 30, indicando uma nova abordagem em relação à idade.

Um dos principais responsáveis por essa mudança é Cristiano Ronaldo, que recentemente completou 40 anos e continua a ser um exemplo de longevidade no esporte. Ele é conhecido por sua ética de trabalho e dedicação, tendo marcado mais gols na casa dos 30 do que na dos 20. Ronaldo, que se prepara para sua sexta Copa do Mundo, afirmou que não pensa em aposentadoria e deseja continuar jogando enquanto puder. Essa mentalidade pode estar influenciando a forma como clubes avaliam jogadores mais velhos.

A evolução da ciência do esporte e da nutrição também desempenha um papel crucial na longevidade dos atletas. Robin Thorpe, ex-cientista do esporte do Manchester United, destaca que a recuperação individualizada e o monitoramento das condições físicas são agora mais comuns, permitindo que jogadores mais velhos treinem e joguem em níveis elevados. Além disso, a nutrição periodizada, que ajusta a ingestão de carboidratos e proteínas conforme a carga de treinamento, tem sido adaptada para atender às necessidades específicas dos jogadores.

Por fim, a mudança na mentalidade dos clubes em relação a jogadores mais velhos é evidente. Adrian Bevington, diretor de uma agência de futebol, observa que muitos clubes agora utilizam modelagem de dados para decisões de recrutamento, mas ainda reconhecem a importância de avaliar jogadores individualmente. Com a combinação de avanços na ciência do esporte, nutrição e uma nova abordagem em relação à idade, é possível que mais jogadores continuem a competir em alto nível até os 40 anos e além.

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