28 de fev 2025
INEOS e Manchester United: um retrato das absurdidades no futebol atual
A INEOS demitiu 450 funcionários do Manchester United, cortando custos. Apesar das demissões, o investimento na equipe masculina continua elevado. O Tottenham Hotspur busca rebranding, tentando ser chamado apenas de "Spurs". A gestão da INEOS tem gerado descontentamento entre os funcionários e torcedores. O Manchester United enfrenta desempenho insatisfatório, ocupando a 14ª posição na liga.
Foto: Reprodução/The Athletic UK
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Nos últimos meses, o Manchester United tem enfrentado uma série de decisões controversas sob a gestão da INEOS. A empresa, que se tornou co-proprietária do clube, implementou cortes significativos, incluindo a cancelamento de festas de Natal, a redução de bônus de funcionários e a demissão de 250 pessoas, com mais 200 a caminho. Essas medidas foram tomadas em um ambiente onde a moral da equipe parece estar em baixa, especialmente após a saída do time feminino de suas instalações para dar espaço ao masculino.
O desempenho do time masculino também tem sido motivo de preocupação. Desde que a INEOS assumiu, o United caiu de sexto para quatorze na tabela da Premier League. O co-proprietário Sir Jim Ratcliffe afirmou que a moral da equipe deve ser impulsionada pelo sucesso em campo, uma estratégia que parece contradizer as recentes demissões e cortes de custos. O CEO Omar Berrada, ao anunciar novas demissões, justificou que isso criaria uma base financeira mais sólida para investimentos futuros, mas a frustração entre os funcionários é palpável.
Além disso, o clube gastou £ 246 milhões em três jogadores que não têm correspondido às expectativas, enquanto as demissões podem economizar entre £ 58 milhões e £ 81 milhões. Essa discrepância levanta questões sobre as prioridades da administração, que parece focar mais em contratações do que em manter uma equipe estável e motivada.
Por outro lado, o Tottenham Hotspur está buscando uma nova identidade de marca, tentando se distanciar da associação com o fracasso. O presidente Daniel Levy sugeriu que o clube seja chamado apenas de "Spurs" ou "Tottenham Hotspur", ignorando a história e a cultura local. Essa tentativa de rebranding surge em um momento em que o clube luta para melhorar sua imagem, após anos sem conquistas significativas. A abordagem tem gerado ceticismo entre os torcedores, que veem isso como uma tentativa superficial de mudar a percepção pública sem resolver problemas mais profundos.
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