Manchester United enfrenta crise severa com cortes e problemas estruturais no clube

O Manchester United enfrenta sua pior fase desde a saída de Alex Ferguson, ocupando a 14ª colocação no Campeonato Inglês e distante da zona de classificação para competições europeias. Recentemente, o clube passou por uma série de problemas, incluindo corte no número de funcionários, fechamento da cantina e a aparição de um rato no campo de Old Trafford durante a partida contra o Ipswich Town, que terminou em vitória para a equipe de Ruben Amorim por 3 a 2. O episódio gerou preocupação entre os torcedores, que relembraram as dificuldades enfrentadas pelo clube.

O jornal The Guardian revelou que o Manchester United planeja fechar a cantina dos funcionários, substituindo as refeições gratuitas por frutas. No centro de treinamento, apenas os jogadores continuarão recebendo alimentação completa, enquanto os demais funcionários terão acesso limitado a sopa e pão. Desde que Jim Ratcliffe assumiu 27,7% das ações do clube, medidas de corte de gastos têm sido implementadas para tentar restaurar a competitividade da equipe, que não conquista o Campeonato Inglês desde 2012/2013.

Além do fechamento da cantina, o clube anunciou uma reestruturação corporativa após cinco anos de prejuízos financeiros. O CEO Omar Berrada afirmou que a situação é insustentável, com perdas consecutivas que impossibilitam investimentos em melhorias. A expectativa é que entre 150 e 200 empregos sejam cortados até 2025, após já terem sido eliminadas 250 posições em 2024. O Manchester United foi avaliado em US$ 6,55 bilhões (R$ 38,5 bilhões) no último relatório da Forbes.

Em campo, a chegada de Ruben Amorim, que levou o Sporting a conquistas em Portugal, não trouxe os resultados esperados. O clube está a 13 pontos do Chelsea, primeiro na zona de classificação europeia, e enfrenta uma crise no elenco, com a saída de Antony para o Bétis e a incerteza sobre o futuro de Casemiro, que deveria ser uma liderança no meio-campo.