O Real Madrid está enfrentando dificuldades para montar um ataque eficiente desde a saída de Cristiano Ronaldo. Na recente partida contra o Arsenal, a equipe fez 33 cruzamentos, o que mostra a falta de opções e a ausência de um atacante forte na área. Essa situação revela uma desorientação tática, com um membro do time afirmando que “não jogamos a nada”. O técnico Carlo Ancelotti, que costuma dar liberdade aos atacantes, ainda não encontrou uma estrutura ofensiva eficaz. O time não fazia tantos cruzamentos desde 2020, e a situação atual é semelhante àquela da temporada 2018/19, quando também enfrentou problemas após a saída de Ronaldo. A chegada de Mbappé não resolveu a questão, pois o time carece de um jogador como Joselu, que tem um bom jogo aéreo. O goleiro Thibaut Courtois destacou a falta de um atacante que possa ganhar duelos aéreos, já que os atuais jogadores não têm essa habilidade. O Arsenal, por sua vez, tem uma defesa sólida, e o Real Madrid conseguiu criar apenas três chances de gol com potencial significativo durante toda a eliminatória. Para melhorar, o time precisa ser mais paciente e claro na construção das jogadas.
O Real Madrid, após a saída de Cristiano Ronaldo, demonstra dificuldades em construir um ataque consistente, evidenciadas na partida contra o Arsenal pela Copa de Europa. A equipe lançou 33 cruzamentos na tentativa de superar o adversário, sinalizando uma falta de alternativas e a ausência de um jogador de referência na área.
A partida contra o Arsenal expôs a desorientação tática do time, remetendo a momentos de incerteza no clube, como o período pós-Cristiano Ronaldo. Uma fonte do vestuário resumiu a situação: “Não jogamos a nada. Somos um desastre“.
O técnico Carlo Ancelotti, embora defenda a liberdade criativa dos atacantes, não parece ter encontrado a fórmula para uma estrutura ofensiva eficaz. A equipe não construiu uma dinâmica que favorecesse a combinação entre os jogadores de ataque e o restante do time.
Os números revelam um padrão preocupante. O Real Madrid não atingia um número tão alto de cruzamentos desde outubro de 2020, contra o Shakhtar. A marca foi superada apenas em 2018/19, na primeira temporada sem Cristiano Ronaldo, quando a equipe chegou a 52 cruzamentos em um jogo contra o Levante.
A chegada de Mbappé não alterou o cenário. O goleiro Thibaut Courtois apontou a falta de um atacante com características de Joselu, que marcava oito gols de cabeça na temporada passada. Mbappé, Vinicius, Rodrygo e Bellingham não possuem o mesmo poderio no jogo aéreo.
A análise tática indica que o Arsenal, sob o comando de Mikel Arteta, possui uma defesa sólida, que concede poucas oportunidades de gol. O Real Madrid gerou apenas três chances de gol com potencial acima de 0,10 xG (valor que indica a probabilidade de um chute se tornar gol) em toda a eliminatória.
A busca por soluções passa pela melhora na construção de jogadas e na paciência para superar a defesa adversária, como apontou Lucas Vázquez: “Talvez nos tenha faltado ter um pouco mais de clareza com a bola, ter um pouco de paciência em determinados momentos“.
Entre na conversa da comunidade