Esportes

Botafogo impulsiona debate sobre investidores no futebol argentino após sucesso com SAF

Estudiantes busca investimento de US$ 120 milhões, mas enfrenta barreiras culturais e regulamentares na Argentina. A luta por mudanças no futebol argentino se intensifica.

Foto de um grupo de pessoas reunidas em uma mesa durante um evento de networking. (Foto: Reprodução)

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O Botafogo se tornou um exemplo no debate sobre a entrada de investidores estrangeiros no futebol argentino, após adotar o modelo SAF (Sociedade Anônima de Futebol) com sucesso. O Estudiantes busca um aporte de US$ 120 milhões do empresário Foster Gillett, mas enfrenta barreiras culturais e regulamentares impostas pela AFA (Associação do Futebol Argentino). O presidente argentino, Javier Milei, tenta facilitar essa entrada, mas encontra resistência.

O Estudiantes, presidido por Juan Sebastián Verón, tem um pré-acordo com Gillett, que não avança devido à necessidade de convocar uma assembleia de sócios. A proposta inclui investimentos em infraestrutura e contratações, mas há receios sobre o cumprimento das promessas. A cultura argentina, que valoriza a associação dos clubes aos sócios, complica a aceitação de modelos empresariais.

A resistência à mudança é acentuada pela desconfiança dos torcedores em relação a investidores que buscam lucro rápido. Fernando De Dios, jornalista argentino, destaca que a prioridade dos fãs é a segurança do clube a longo prazo, e não apenas resultados financeiros. A AFA, que não apoia a entrada de capital estrangeiro, impõe restrições que dificultam a transformação do Estudiantes em uma SAD.

Milei, favorável à abertura do mercado, tentou um decreto para permitir a participação de investidores, mas a AFA não aprovou. A situação é complexa, pois a FIFA proíbe a interferência governamental nas regras das federações. Gillett, que já investiu na compra de jogadores, enfrenta dificuldades em negociações, o que aumenta a desconfiança em relação a sua capacidade de cumprir acordos.

O sucesso do Botafogo na Libertadores é um argumento forte para Milei, que critica a falta de títulos argentinos na competição desde 2018. O cenário atual mostra que, enquanto clubes brasileiros atraem investimentos significativos, a Argentina ainda luta para adaptar sua cultura esportiva a novas realidades financeiras.

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