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Real Madrid lidera receitas no futebol europeu com 1,073 bilhão de euros em 2024

Real Madrid lidera receitas no futebol europeu em 2024, com 1,073 bilhões de euros, enquanto clubes italianos ficam fora do Top 10.

Jogo entre Real e Atlético é o destaque do dia na Champions League (Foto: Reprodução)

Jogo entre Real e Atlético é o destaque do dia na Champions League (Foto: Reprodução)

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Um relatório anual da UEFA, divulgado recentemente, confirma a dominância do Real Madrid no cenário financeiro do futebol mundial. Os dados de 2024 mostram que o clube espanhol alcançou 1,073 bilhões de euros em receitas, liderando a lista. O Manchester City e o Paris Saint-Germain (PSG) ocupam a segunda e terceira posição, com 854 milhões e 808 milhões de euros, respectivamente.

O relatório destaca que a modernização das arenas, novos contratos de patrocínio e a formação de elencos competitivos são fatores que impulsionam o aumento das receitas. Claudio Fiorito, CEO da P&P Sport Management Brasil, afirma que "quanto mais você investe no produto, maior o retorno". O Bayern de Munique e o Manchester United completam o Top 5, com 765 milhões e 771 milhões de euros, respectivamente.

Crescimento e Competitividade

O Barcelona, rival histórico do Real Madrid, aparece na sexta posição, com 764 milhões de euros. Essa diferença é significativa em comparação a 2009, quando o Real Madrid faturava 407 milhões e o Barcelona 366 milhões. O aumento na receita reflete a crescente popularidade da UEFA Champions League, que se tornou uma fonte de renda ainda mais robusta.

Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports no Brasil, ressalta que a tecnologia e a popularização das transmissões contribuíram para a expansão do público. "Novos estádios em cidades turísticas permitiram aumentos nos preços dos ingressos", explica.

Desempenho dos Clubes Italianos

O relatório também revela uma mudança no cenário italiano, com clubes como Milan e Internazionale fora do Top 10. O Milan faturou 406 milhões de euros, enquanto a Internazionale registrou 401 milhões. Essa ausência no ranking evidencia um desafio crescente para os clubes italianos em manter a competitividade financeira na Europa.

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