John Textor enfrenta crise administrativa e financeira em clubes da Eagle Football

John Textor, proprietário da Eagle Football Holdings, enfrenta sérias dificuldades administrativas e financeiras com seus clubes, incluindo Botafogo e Lyon. O governo britânico notificou a empresa sobre o início de um processo de remoção do registro comercial, que pode encerrar suas atividades no Reino Unido. A notificação deve ser formalizada em até dez dias.

O Lyon, que pertence à Eagle, teve documentos rejeitados pela Federação Francesa de Futebol, o que pode resultar na exclusão do clube de competições europeias. A equipe, eliminada da Liga Europa pelo Manchester United, está distante de garantir uma vaga na próxima Champions League, crucial para a saúde financeira da Eagle.

A Eagle Football Holdings não cumpriu o prazo de publicação das demonstrações financeiras, que se encerrava em trinta de junho de dois mil e vinte e quatro. O Botafogo também está atrasado em uma semana na entrega dos documentos exigidos pela Lei Geral do Esporte. Caso não regularize a situação, o clube pode perder benefícios do programa Profut e enfrentar a suspensão de dirigentes.

O Lyon confirmou as pendências documentais e afirmou que enviará as informações restantes. Além disso, o clube precisa reunir cem milhões de euros (cerca de R$ 648 milhões) exigidos pela DNCG, órgão regulador do futebol francês, para evitar o rebaixamento à segunda divisão. Textor planejava captar esse montante por meio de um IPO na Bolsa de Valores de Nova York ou pela venda de ações no Crystal Palace, mas ambos os planos não se concretizaram.

Mudanças internas estão em andamento no Lyon, com a saída iminente de diretores importantes. John Textor viajou para a França e deve permanecer até a última rodada do campeonato nacional, em dezessete de maio. Recentemente, ele anunciou uma "trégua" com o presidente do PSG, Nasser Al-Khelaïfi, após conflitos nos bastidores do futebol francês.