Boca Juniors enfrenta crise a um mês do Mundial de Clubes em quatro pontos-chave

O Boca Juniors enfrenta uma grave crise sob a gestão de Juan Román Riquelme, após ser eliminado pelo Independiente nas quartas de final do Apertura-2025, somando dez campeonatos sem títulos. A pressão sobre Riquelme aumentou, especialmente após a demissão de Fernando Gago, que ocorreu três semanas atrás.

A situação se agrava com a falta de um técnico fixo. Riquelme optou por manter Mariano Herrón, que comanda interinamente as categorias de base, mas o time não conseguiu vencer em suas últimas partidas. O Boca empatou com Tigre e Lanús, além da derrota para o Independiente, resultando em um desempenho insatisfatório.

Herrón reconheceu que não atingiu as metas estabelecidas, que incluíam chegar à final do Apertura. A eliminação do Boca também se seguiu a uma dolorosa derrota na Copa Libertadores para o Alianza Lima. Riquelme busca um treinador experiente para o próximo desafio: o Mundial de Clubes, que ocorrerá em breve nos Estados Unidos.

A torcida expressou seu descontentamento, gritando frases como "A diretoria vai para o inferno", direcionadas à gestão de Riquelme. O clima na Bombonera é tenso, e a paciência dos torcedores parece se esgotar. O secretário-assistente do clube, Alejandro Veiga, pediu apoio ao elenco, incluindo o atacante Edinson Cavani, para defender o presidente.

Desde que Riquelme assumiu a presidência em 2023, o clube já teve seis treinadores e não conquista um título desde março do mesmo ano. A última boa atuação foi na final da Libertadores de 2023, onde o Boca perdeu para o Fluminense. O desempenho contra rivais clássicos também é preocupante, com o time sem vitórias em seis partidas contra adversários históricos.