Manifestações políticas marcam presença no Mundial de Clubes de futebol

A Copa do Mundo de Clubes da FIFA teve início no último sábado, 14 de outubro, nos Estados Unidos, reunindo 32 equipes de diversas confederações. O torneio, que serve como um teste para a Copa do Mundo de 2026, já contou com as estreias de Botafogo e Palmeiras no domingo, 15. Flamengo e Fluminense também estão programados para jogar nos dias 16 e 17, respectivamente.

As primeiras partidas do evento foram marcadas por protestos contra a FIFA e a política anti-imigratória do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Torcedores expressaram suas insatisfações nas arquibancadas, refletindo um clima de tensão em meio à celebração do futebol. A FIFA, por sua vez, mantém uma postura de neutralidade em relação a questões políticas, enfatizando que o futebol deve ser um espaço apolítico.

O torneio, que reúne clubes de todas as partes do mundo, é visto como uma oportunidade para testar a infraestrutura e a organização que serão utilizadas na Copa do Mundo de 2026, que ocorrerá em conjunto com o Canadá e o México. A expectativa é que o evento atraia um público diversificado e promova um intercâmbio cultural entre as nações participantes.

A FIFA, ao anunciar a competição, destacou a importância de criar um evento verdadeiramente global, que não apenas celebre o futebol, mas também promova a união entre diferentes culturas. Contudo, os protestos nas arquibancadas mostram que nem todos compartilham dessa visão, levantando questões sobre o papel do esporte em contextos sociais e políticos.