18 de jun 2025

Textor e presidente do PSG disputam direitos de transmissão antes do Mundial
Rivalidade entre John Textor e Nasser Al Khelaifi se intensifica com críticas sobre direitos de transmissão, mas uma trégua surge em maio.
Você é um caubói: após fala do cartola rival, Textor surgiu com chapéu típico, em tom de ironia, antes de confronto entre o Lyon e o PSG pelo Campeonato Francês — Foto: Olivier Chassignole/AFP/23-2-2025
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Adversários na Copa do Mundo de Clubes, Botafogo e PSG também travam uma intensa rivalidade fora de campo, impulsionada por seus dirigentes. John Textor, proprietário do Botafogo e do Lyon, e Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG, têm se desentendido publicamente sobre os direitos de transmissão da Ligue 1.
A disputa começou quando as empresas de Al-Khelaifi, incluindo o BeIN Media Group, assinaram um contrato de 700 milhões de euros para os direitos de transmissão, valor abaixo da meta de 1,1 bilhão de euros. Em uma reunião em julho de 2024, Textor criticou a falta de participação de outros clubes nas negociações, chamando Al-Khelaifi de "tirano". O presidente do PSG respondeu de forma contundente, desqualificando Textor.
As provocações entre os dois não são novas. Em dezembro, Textor postou uma montagem em que segurava a taça da Libertadores, insinuando que Al-Khelaifi não entende de futebol. Em janeiro, o americano afirmou que não negociaria jogadores do Lyon com o PSG, evidenciando a deterioração da relação entre eles.
Tensão e Trégua
A rivalidade ganhou novos contornos em fevereiro, quando Textor apareceu em um evento com um chapéu de caubói, intensificando as provocações. O especialista em marketing esportivo, Gianluca Pesapane, observa que Textor busca liderar os acordos comerciais da liga, acreditando que os dirigentes franceses não compreendem o mercado.
Apesar da tensão, em maio houve uma trégua inesperada. Al-Khelaifi convidou Textor para assistir à semifinal da Liga dos Campeões no camarote do PSG. Textor compartilhou nas redes sociais que deixaria de lado as provocações, afirmando que torceria pela França naquela noite. A rivalidade, embora intensa, parece ter encontrado um momento de pausa, mas a disputa por direitos de transmissão continua a ser um ponto crítico entre os dois dirigentes.
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