Esportes

Botafogo e Flamengo provam para a Europa que o futebol brasileiro é forte

Equipes sul americanas surpreendem no Mundial de Clubes e desafiam a hegemonia do futebol europeu, promovendo um novo diálogo cultural.

Botafogo e Flamengo mostram à Europa que o 'outro' também joga bola (Foto: Vítor Silva/Botafogo e David Ramos/Getty Images/AFP)

Botafogo e Flamengo mostram à Europa que o 'outro' também joga bola (Foto: Vítor Silva/Botafogo e David Ramos/Getty Images/AFP)

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Tzvetan Todorov, filósofo e historiador, é conhecido por suas reflexões sobre a relação entre europeus e povos indígenas durante os descobrimentos. Recentemente, no Mundial de Clubes, equipes sul-americanas surpreenderam ao vencer ou empatar com times europeus, desafiando a percepção de que o futebol europeu é superior.

O Mundial de Clubes, agora mais longo e global, trouxe à tona a discussão sobre a alteridade no futebol. As vitórias do Botafogo sobre o PSG e do Flamengo contra o Chelsea, além do empate do Fluminense com o Borussia Dortmund, evidenciam que o futebol sul-americano possui um estilo único e competitivo. Essa realidade contrasta com a visão europeia, que muitas vezes ignora a riqueza das diferentes culturas futebolísticas.

Os times europeus, com sua estrutura organizada e planejamento meticuloso, enfrentaram a criatividade e o improviso característicos do futebol sul-americano. Luis Enrique, técnico do PSG, reconheceu que o Botafogo foi o time que melhor defendeu contra seu clube na temporada, elogiando a intensidade e a leitura tática dos brasileiros. Essa admissão é um passo importante para o reconhecimento da qualidade do futebol fora da Europa.

A imprensa europeia, após os resultados inesperados, buscou explicações como o calor e o fuso horário, em vez de reconhecer que o adversário também possui habilidades. O futebol, assim como a história, não é uma equação exata; é um jogo de riscos e surpresas. O Mundial de Clubes se tornou um espaço para que europeus aprendam a respeitar e valorizar o estilo de jogo do “outro”, promovendo um diálogo entre diferentes culturas.

A resistência do “outro” no futebol é um reflexo do que Todorov abordou em suas obras. O reconhecimento da alteridade é essencial para a evolução do esporte, onde cada estilo traz uma contribuição valiosa. O futebol sul-americano, com sua paixão e improvisação, continua a encantar e surpreender, mostrando que, quando a bola rola, tudo é possível.

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