Esportes

Árbitros brasileiros se destacam no exterior enquanto enfrentam críticas no país

Árbitros brasileiros impressionam no Mundial de Clubes com atuações elogiadas, destacando se pela confiança e precisão em campo.

Rüdiger, zagueiro do Real, conversa com árbitro Ramon Abatti Abel durante jogo no Mundial (Foto: Susana Vera/REUTERS)

Rüdiger, zagueiro do Real, conversa com árbitro Ramon Abatti Abel durante jogo no Mundial (Foto: Susana Vera/REUTERS)

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Os árbitros brasileiros Ramon Abatti Abel e Wilton Pereira Sampaio têm se destacado no Mundial de Clubes, recebendo elogios por suas atuações. Abatti, em particular, foi considerado "impecável" pelo perfil espanhol Archivo VAR após o jogo entre Real Madrid e Pachuca, onde expulsou um jogador do time espanhol logo aos seis minutos, estabelecendo um novo recorde de expulsão rápida na competição.

Ambos os árbitros têm demonstrado um desempenho sólido, com atuações tranquilas e sem grandes controvérsias. A percepção é que, no cenário internacional, eles se sentem menos pressionados do que no Brasil. O ex-árbitro Carlos Eugênio Simon destacou que a pressão no Brasil é intensa, enquanto no exterior, os árbitros atuam de forma mais concentrada e tranquila.

Comparações e Desempenho

Os árbitros brasileiros têm um histórico de polêmicas em competições nacionais, mas no Mundial, a situação parece diferente. Segundo relatos anônimos de árbitros, a pressão de clubes, torcidas e imprensa é menor em torneios internacionais. Isso permite que eles atuem com mais confiança e precisão.

Wilton Pereira Sampaio, que já participou da última Copa do Mundo, também está bem avaliado pela FIFA. Ele e Abatti já realizaram dois jogos cada um no Mundial, o que reforça a boa imagem da arbitragem brasileira. A comissão de arbitragem da CBF expressou orgulho pela presença dos dois árbitros no torneio.

Preparação e Expectativas

A FIFA escalou os árbitros brasileiros devido à sua experiência e preparação, especialmente em relação a novas regras que foram implementadas recentemente. A contagem de oito segundos na posse de bola dos goleiros é um exemplo dessas mudanças. Ambos os árbitros buscam avançar o máximo possível na competição, embora não possam apitar a final caso um time brasileiro chegue à decisão.

A presença de dois árbitros brasileiros em um torneio de grande prestígio como o Mundial de Clubes é um indicativo do respeito que a arbitragem brasileira conquistou no cenário internacional.

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