23 de jun 2025


Jogador acusado de racismo elimina Brasil em confronto histórico com Messi
Gustavo Cabral, do Pachuca, enfrenta acusações de racismo após incidente no Mundial de Clubes, mas nega ter ofendido Rüdiger.

Gustavo Cabral durante jogo entre Pachuca e América no Campeonato Mexicano (Foto: Jam Media/Getty Images)
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Gustavo Cabral, zagueiro do Pachuca, foi acusado de racismo durante a partida contra o Real Madrid no Mundial de Clubes, realizada em Charlotte. A acusação surgiu após uma discussão com o defensor alemão Antonio Rüdiger, que resultou em um tapa no rosto do adversário. O árbitro brasileiro Ramon Abatti Abel ativou o protocolo antirracismo após o incidente.
Cabral, de 39 anos, negou as acusações, afirmando que usou um termo comum na Argentina. Ele explicou que se referiu a Rüdiger como "cagão de merda", uma expressão que considera normal em seu país. O zagueiro declarou que não teme sanções e que a situação foi exacerbada pela tensão do momento.
Nascido em Isidro Casanova, na Argentina, Cabral teve uma carreira notável, incluindo a conquista da Copa do Mundo Sub-20 em 2005, onde foi titular ao lado de Lionel Messi. Ele eliminou o Brasil na semifinal e ajudou a Argentina a vencer a Nigéria na final. O defensor se destacou em clubes como Racing, River Plate e Celta de Vigo, onde se tornou ídolo.
Desde 2019, Cabral defende o Pachuca e, nesta temporada, já disputou 22 partidas. O incidente no Mundial de Clubes levanta questões sobre o uso de linguagem no futebol e a interpretação de termos em diferentes culturas. O zagueiro se mostrou confiante de que a verdade prevalecerá.
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