Chelsea critica paralisações no Mundial e aponta riscos para o torneio nos EUA

O jogo entre Chelsea e Benfica, realizado no Mundial de Clubes nos Estados Unidos, foi marcado por uma longa interrupção de quase duas horas devido a uma ameaça de raios. A partida, que ocorreu no Bank of America Stadium em Charlotte, teve uma duração total de quase cinco horas, encerrando-se apenas às 21h40.

O técnico do Chelsea, Enzo Maresca, expressou sua insatisfação com as frequentes paralisações, que já somam seis durante o torneio. Ele destacou que, enquanto a segurança é importante, a quantidade de jogos suspensos levanta questões sobre a adequação das cidades-sede para um evento desse porte. "Seis, sete jogos suspensos... isso não é normal", afirmou Maresca.

A interrupção ocorreu a cinco minutos do fim do segundo tempo, quando raios foram registrados nas proximidades do estádio. De acordo com as normas nos Estados Unidos, é necessário um intervalo de 30 minutos sem novas ocorrências de raios para que o jogo possa ser retomado. Durante a espera, os jogadores do Chelsea tentaram se manter ativos, mas Maresca ressaltou que a concentração da equipe foi prejudicada.

Com a vitória por 4 a 1 sobre o Benfica, o Chelsea avança para as quartas de final, onde enfrentará o Palmeiras. O torneio já havia enfrentado outros atrasos, e a previsão é que as condições climáticas continuem a impactar as partidas. Maresca já havia alertado sobre as altas temperaturas que dificultaram os treinos, levantando mais preocupações sobre a realização do Mundial nos Estados Unidos.