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Inglaterra transforma seleção feminina e cria base sólida para o futuro

Jogadoras da seleção feminina da Espanha relatam pressão emocional e falta de apoio, resultando em mudanças após incidentes recentes.

Alexia Putellas, no centro, no treinamento de ontem da seleção em Lausanne. (Foto: Alessandra Tarantino/AP)

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A seleção feminina da Espanha passou por um período conturbado antes da Eurocopa de 2022, enfrentando um ambiente de trabalho desorganizado sob a liderança de Jorge Vilda. As jogadoras relataram experiências difíceis durante a Arnold Clark Cup e a Eurocopa, evidenciando a pressão emocional e a falta de apoio da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF).

O torneio Arnold Clark Cup, realizado em fevereiro de 2022, foi um divisor de águas. As jogadoras descreveram a experiência como "insufrível", com deslocamentos longos e condições inadequadas. A situação se agravou quando, um dia antes do início da Eurocopa, a estrela Alexia Putellas sofreu uma grave lesão no ligamento cruzado anterior. O clima no time se tornou insustentável, culminando em uma eliminação precoce nas quartas de final, para a Inglaterra.

Durante a Eurocopa, o ambiente se deteriorou ainda mais. Jogadoras relataram desentendimentos com Vilda, que se tornaram frequentes. Algumas atletas chegaram a abandonar treinos devido à pressão e humilhações. A falta de clareza nas estratégias de jogo gerou descontentamento, como evidenciado pela goleira Sandra Paños, que questionou os planos do treinador.

Após a eliminação, a insatisfação se intensificou, levando à formação do grupo conhecido como "Las 15". As jogadoras expressaram suas queixas à RFEF, mas enfrentaram resistência. O clima de tensão se agravou com reuniões difíceis entre Vilda e as atletas, onde o treinador utilizou argumentos pessoais para tentar convencê-las a permanecer na seleção.

Mudanças significativas ocorreram após o incidente envolvendo Luis Rubiales, presidente da RFEF. O beijo não consentido em Jenni Hermoso após a conquista do Mundial de 2023 gerou uma onda de protestos e exigências de mudanças. Aitana Bonmatí e Alexia Putellas destacaram a evolução nas condições de trabalho da seleção, comparando-as agora a um time masculino de elite. As jogadoras reconhecem que, apesar dos desafios, houve progresso significativo em relação ao passado.

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