28 de jan 2025
Rebeca Andrade revela como um abraço a fez superar a vontade de desistir da ginástica
Simone Biles, a ginasta mais premiada, conquistou ouro em Paris, superando Rebeca Andrade. Rebeca Andrade, medalhista de prata, revelou que pensava em receitas durante a competição. A trajetória de Rebeca inclui superação de lesões graves e apoio familiar essencial. A psicóloga de Rebeca, com quem trabalha desde os 13 anos, ajudou na resiliência mental. Rebeca é uma das 100 mulheres mais influentes da BBC, equilibrando ginástica e eventos sociais.
Medalhas olímpicas vieram depois de três lesões que quase tiraram Rebeca do esporte (Foto: Reuters)
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Após conquistar a medalha de ouro no individual geral nos Jogos de Paris, a ginasta americana Simone Biles expressou sua admiração e nervosismo em relação à brasileira Rebeca Andrade, que ficou com a prata. Biles afirmou: "Estou cansada, ela está perto demais", destacando a pressão que a competição trouxe. Três dias depois, Rebeca, ao ser questionada sobre seus pensamentos antes da prova de salto, revelou que estava pensando em receitas, o que gerou risadas e viralizou nas redes sociais.
Rebeca, que se destacou como uma das três brasileiras na lista das 100 Mulheres Mais Influentes da BBC, tem conciliado sua rotina de treinos com uma agenda cheia de compromissos. Recentemente, participou de um desfile da marca Carolina Herrera e gravou uma campanha publicitária. Apesar das novas oportunidades, ela reafirma que "A ginástica vem primeiro. Sempre vem." Sua trajetória é marcada por resiliência, tendo superado três lesões graves no joelho e se tornado a atleta brasileira com mais medalhas olímpicas, totalizando seis.
A ginasta, que começou a treinar aos quatro anos, atribui seu sucesso ao apoio da família e à psicologia, que a ajudou a desenvolver ferramentas para lidar com a pressão. Rebeca é acompanhada pela mesma psicóloga desde os treze anos e atualmente estuda psicologia. Ela destaca a importância desse suporte, especialmente após sua segunda lesão, quando estava decidida a abandonar a ginástica. "A única pessoa que poderia tirar isso de mim era ela mesmo," disse sobre sua psicóloga.
Rebeca também comentou sobre a necessidade de proteger atletas de abusos, citando casos de condenações nos Estados Unidos e no Brasil. Ela acredita que é fundamental ter profissionais capacitados para identificar sinais de abuso e que as vozes dos jovens devem ser ouvidas. Em sua trajetória, Rebeca enfrentou uma crise de ansiedade após sua terceira lesão, mas encontrou apoio em sua colega de seleção, o que a ajudou a perceber sua força e a continuar sua carreira. A união entre as atletas da seleção brasileira é evidente, e momentos como o pódio em Paris e a medalha de ouro no solo são lembrados com carinho por Rebeca.
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