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Flamengo homenageia vítimas do incêndio no Ninho do Urubu após seis anos da tragédia

O Flamengo realizará um culto ecumênico em homenagem aos 10 jovens mortos. Três sobreviventes se destacam como jogadores profissionais no Flamengo. O processo judicial ainda não definiu culpados após seis anos da tragédia. A capela ecumênica no CT é o único espaço de homenagem aos jovens. A prescrição de alguns réus pode complicar a responsabilização criminal.

Capela ecumênica do Ninho do Urubu em homenagem às vítimas do incêndio (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

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Neste sábado, o Flamengo realizará homenagens aos dez jovens vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, ocorrido em 8 de fevereiro de 2019. O clube não possui mais um memorial público, mas inaugurou uma capela ecumênica em 2022, onde familiares e diretores se reunirão para um culto em memória dos garotos. Apesar da presença das famílias na inauguração, elas não foram convidadas para o evento de hoje, que será fechado e sem registros, uma decisão do clube para evitar a exploração da tragédia.

Seis anos após a tragédia, dos 16 sobreviventes, três ainda estão no Flamengo, enquanto outros enfrentaram diferentes trajetórias. Dyogo Alves e Rayan Lucas foram campeões mundiais sub-20 em 2024, enquanto Jhonata Ventura se tornou funcionário do clube após encerrar a carreira como jogador. Os sobreviventes, agora na casa dos 20 anos, enfrentaram desafios variados, com cinco deles dispensados em 2020.

O incêndio deixou dez mortos e três feridos, e até o momento, ninguém foi responsabilizado criminalmente. O processo judicial continua na 36ª Vara Criminal, com sete pessoas denunciadas por incêndio culposo e lesão grave. Recentemente, o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello teve seu nome retirado da lista de réus, pois o Ministério Público considerou que o caso prescreveu em relação a ele.

As investigações têm avançado lentamente, com audiências e depoimentos ao longo dos anos. O último pedido do Ministério Público para novas diligências foi negado, e a Justiça já ouviu diversas testemunhas, incluindo sobreviventes e membros da diretoria do Flamengo. A busca por justiça continua, com as famílias das vítimas clamando por respostas após seis anos de dor e incertezas.

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