Brasil estreia na WSL em Abu Dhabi com piscina de ondas e busca manter domínio no surfe

A partir desta sexta-feira, a piscina de ondas de Abu Dhabi será palco de uma etapa histórica da World Surf League (WSL), marcando a primeira vez que o Oriente Médio recebe uma competição do surfe mundial. Utilizando a tecnologia Kelly Slater Waves, a piscina é a maior do mundo, com 51 milhões de metros quadrados, e a primeira a empregar água salgada. O evento, que vai até domingo, contará com cobertura ao vivo de diversos canais.

A tecnologia por trás da piscina utiliza um hidrofólio de 100 toneladas, que, ao ser puxado por um cabo a 30 km/h, cria ondas perfeitas. Essas ondas têm duração de cerca de 45 segundos e são projetadas para competições, com uma onda gerada a cada dois minutos. A estrutura da piscina, com contornos semelhantes aos do oceano, permite que as ondas quebrem tanto para a direita quanto para a esquerda, proporcionando uma experiência única para os surfistas.

O Brasil, que já dominou as etapas anteriores realizadas no Surf Ranch, chega a Abu Dhabi com onze representantes masculinos, incluindo Filipe Toledo e Italo Ferreira, que buscam manter a hegemonia brasileira. No entanto, a competição ocorre sem Gabriel Medina, tricampeão mundial, que se recupera de uma lesão. No feminino, Tatiana Weston-Webb e Luana Silva representam o Brasil, em busca de quebrar a ausência de títulos brasileiros em competições de ondas artificiais.

O formato do campeonato é dinâmico, com doze baterias na fase inicial masculina e dezoito no feminino. Os surfistas têm a oportunidade de surfar quatro ondas na primeira fase, com os melhores avançando diretamente para as oitavas de final. As semifinais e finais ocorrerão no domingo, coroando os primeiros campeões da piscina de ondas de Abu Dhabi.