09 de mar 2025
Palmeiras critica punições 'brandas' ao Cerro Porteño e promete recorrer à Conmebol
O Palmeiras criticou as punições da Conmebol ao Cerro Porteño, considerando as brandas. A Conmebol multou o Cerro em US$ 50 mil e impôs jogos sem torcida, mas o clube pode recorrer. O Palmeiras acionará entidades máximas do futebol para buscar punições mais severas. A CBF também expressou indignação, reforçando a necessidade de medidas rigorosas contra racismo. O Cerro Porteño se desculpou e prometeu identificar torcedores envolvidos no ato racista.
Palmeiras critica punições da Conmebol ao Cerro Porteño após caso de racismo contra Luighi (Foto: Ettore Chiereguini/AGIF)
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O Palmeiras manifestou sua indignação neste domingo em relação às punições impostas pela Conmebol ao Cerro Porteño, após um caso de racismo contra o atacante Luighi durante uma partida da Libertadores sub-20. O clube paulista classificou as sanções como "inócuas" e "insuficientes" para combater a discriminação racial, afirmando que a Conmebol demonstra "conivência" com atos racistas. O Palmeiras anunciou que "acionará as entidades máximas do futebol mundial" e levará o caso às "últimas instâncias" para garantir um ambiente de tolerância zero ao racismo no futebol sul-americano.
As punições ao Cerro Porteño incluem uma multa de US$ 50 mil (aproximadamente R$ 288,4 mil) e a proibição de torcedores nos jogos da Libertadores sub-20. O clube paraguaio também deve realizar uma campanha de conscientização contra o racismo em suas redes sociais. O técnico Jorge Achucarro foi suspenso por dois jogos, e essa decisão não cabe recurso. O Cerro pode recorrer das sanções, e se o fizer, poderá contar com a presença de torcedores na partida contra o Blooming-BOL.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também se posicionou, expressando "inteira indignação" com as punições da Conmebol, afirmando que elas não combatem a discriminação racial com a severidade necessária. A CBF registrou que a decisão pode incentivar novos atos racistas, destacando a necessidade de uma política de tolerância zero contra discriminação. O documento enviado à Conmebol pede punições mais rigorosas e a exclusão do Cerro Porteño da competição.
O Cerro Porteño, por sua vez, enviou uma carta ao Palmeiras se desculpando pelo incidente e afirmando que tomará medidas para identificar os torcedores responsáveis. O clube paraguaio reconheceu que o comportamento de alguns torcedores foi "lamentável" e "repudiável", comprometendo-se a cooperar com as autoridades para identificar os infratores. A mudança de tom do Cerro, que inicialmente minimizou o episódio, reflete a pressão e a indignação geradas pelo caso.
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