Chael Sonnen comenta expulsão de Khabib de voo da Frontier Airlines nos EUA

Chael Sonnen comentou recentemente o incidente envolvendo o ex-campeão do UFC, Khabib Nurmagomedov, e a Frontier Airlines, que ocorreu em um voo de Las Vegas para São Francisco no dia 11 de janeiro. Um vídeo viralizou nas redes sociais, mostrando um desentendimento entre Khabib e uma comissária de bordo sobre sua posição em um assento na fileira de saída de emergência. A discussão inicialmente girou em torno da proficiência em inglês do lutador, mas acabou sugerindo um possível preconceito racial. Khabib, que se sentiu mal tratado, descreveu a comissária como "muito rude".

Sonnen, em seu canal no YouTube, defendeu que a situação se resume a regras de segurança. Ele afirmou que os passageiros em fileiras de saída devem ser capazes de seguir instruções claras, enfatizando que "qualquer outra palavra que você usar, seja ela qual for, você está fora". Khabib, após a conversa, decidiu deixar o avião para evitar um conflito maior. A Frontier Airlines, em resposta ao incidente, declarou que a remoção do lutador se deu pela suposta incapacidade de atender aos requisitos de proficiência em inglês, conforme exigido pela Federal Aviation Administration (FAA).

A companhia aérea negou qualquer alegação de preconceito racial, afirmando que a decisão foi tomada em estrita conformidade com os protocolos de segurança. A Frontier explicou que Khabib não respondeu às perguntas do comissário de bordo sobre sua capacidade de ajudar em uma emergência, o que levou à sua remoção. A empresa também reembolsou Khabib e seus acompanhantes pelos voos. O Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR) pediu uma investigação sobre o caso, questionando se discriminação religiosa ou racial teve alguma influência no tratamento de Khabib.

Após o incidente, Khabib expressou sua insatisfação, afirmando que a equipe poderia ter sido mais gentil. O CAIR solicitou uma investigação rápida e transparente, destacando a necessidade de abordar a frequência de discriminação racial e religiosa em companhias aéreas, especialmente contra viajantes muçulmanos. A situação continua a gerar debate, mas a Frontier Airlines reafirma que as regras de segurança são inegociáveis, independentemente da notoriedade do passageiro.