Esportes

Órgão regulador define lutas de celebridades como não sendo boxe profissional

A ABC definiu critérios para classificar lutas como profissionais, visando clareza. O combate entre Mike Tyson e Jake Paul não seguiu as normas da ABC. Lutas de celebridades devem ser regulamentadas para segurança e integridade. A ABC não se opõe a lutas com regras modificadas, mas exige categorização correta. O presidente da ABC supervisionará luta entre KSI e Dillon Danis como exibição.

Mike Tyson (esq.) enfrentou Jake Paul (dir.) em luta que foi vendida como profissional em novembro de 2024. (Foto: Getty Images)

Mike Tyson (esq.) enfrentou Jake Paul (dir.) em luta que foi vendida como profissional em novembro de 2024. (Foto: Getty Images)

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A Associação de Comissões de Boxe e Esportes de Combate (ABC) divulgou um comunicado nesta quarta-feira, 12 de fevereiro de 2024, definindo critérios para classificar uma luta como boxe profissional. O objetivo é distinguir claramente entre boxe profissional e lutas de exibição, especialmente em um contexto onde eventos com celebridades têm se tornado comuns. O documento estabelece que, para uma luta ser considerada profissional, deve atender a requisitos médicos, duração de rounds, padrões de julgamento, tamanho de luvas e classificações de peso.

Segundo as novas regras, cada round deve ter três minutos de duração, com um intervalo de um minuto entre eles. Qualquer variação, como rounds mais curtos ou luvas fora dos padrões, exclui a luta da categoria de boxe profissional. A mensagem da ABC parece ser uma resposta a eventos como a luta entre Jake Paul e Mike Tyson, que ocorreu em novembro de 2024, onde Tyson, aos 58 anos, lutou contra um youtuber 30 anos mais jovem em um combate de oito rounds de dois minutos cada, utilizando luvas de 14 onças.

A ABC enfatiza que lutas de celebridades que não seguem as regras tradicionais do boxe não devem ser rotuladas como boxe profissional. O comunicado alerta para os riscos associados a essas lutas, como manipulação de apostas e perigos à segurança dos participantes. A entidade defende que comissões regulatórias devem garantir a segurança em todos os esportes de combate e que eventos que não respeitam as regras do boxe são considerados fraudes.

Apesar de suas críticas, a ABC não se opõe a lutas com regras modificadas. O presidente da associação, Mike Mazzulli, supervisionará a luta entre o youtuber KSI e o lutador de MMA Dillon Danis, marcada para 29 de março em Manchester, na Inglaterra. No entanto, a ABC exige que tais eventos sejam classificados como exibições, não como lutas profissionais.

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