Rivalidade entre Chute Boxe e Fighting Nerds aquece o cenário do MMA brasileiro

Pablo Sucupira, líder da academia Fighting Nerds, celebrou a rivalidade com a Chute Boxe como um motor para o crescimento do UFC no Brasil. Em entrevista à Ag Fight, Sucupira afirmou que a competição entre as equipes resgata o espírito do Vale-Tudo e atrai patrocínios. Ele destacou que a rivalidade enriquece o cenário do MMA nacional, trazendo mais visibilidade e condições para os lutadores. “Fui fã deles por muito tempo e hoje somos rivais – talvez a principal rivalidade do MMA brasileiro”, disse.

Por outro lado, Diego Lima, treinador da Chute Boxe, minimizou a rivalidade, chamando-a de “competição saudável”. Ele ressaltou que a intensidade dos conflitos do passado, como a rivalidade entre Chute Boxe e Brazilian Top Team (BTT), não se compara ao atual cenário. Lima expressou respeito por membros da Fighting Nerds, como Jean Silva, e afirmou que torceu por ele em sua última luta.

A tensão entre as academias aumentou após o confronto entre Ian Garry, da Chute Boxe, e Carlos Prates, da Fighting Nerds, no UFC Kansas City, onde Garry venceu por decisão unânime. O embate foi precedido por provocações nas redes sociais, incluindo desentendimentos entre os treinadores. Membros das equipes continuaram a alimentar o clima hostil, com Elves Brener, da Chute Boxe, comemorando a vitória de Garry e Marcos Tailandês, da Fighting Nerds, provocando os rivais.

A rivalidade se intensificou ainda mais com um vídeo que mostrava uma confusão entre Cristian Nogueira, treinador de Carlos Prates, e Diego Lima durante a pesagem. As provocações nas redes sociais seguiram, com Tailandês sugerindo que “vai ter treta” e Brener envolvendo outros lutadores na discussão. A proximidade geográfica das academias em São Paulo e suas diferenças filosóficas acentuam o embate, com a Chute Boxe focando em métodos tradicionais e a Fighting Nerds investindo em análise de dados.