15 de fev 2025
Jannik Sinner aceita suspensão de três meses após acordo com a WADA
Jannik Sinner, número 1 do mundo, aceitou suspensão de três meses pela WADA. O tenista testou positivo para clostebol em março de 2024, mas não foi culpado. A suspensão vai de 9 de fevereiro a 4 de maio de 2025, com retorno aos treinos em abril. A WADA reconheceu que Sinner não teve intenção de trapacear, mas é responsável. A decisão encerra um processo legal que durou quase um ano, evitando julgamento em abril.
Foto: Reprodução
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A Agência Mundial Antidoping (WADA) anunciou um acordo de resolução no caso do tenista italiano Jannik Sinner, que aceitou uma suspensão de três meses após testar positivo para clostebol, uma substância proibida, em março de 2024. A suspensão será válida de 9 de fevereiro de 2025 a 4 de maio de 2025, considerando um crédito de quatro dias já cumpridos durante uma suspensão provisória. Sinner poderá retomar os treinos a partir de 13 de abril de 2025.
Sinner testou positivo duas vezes para clostebol em março de 2024. Em agosto, a Agência Internacional de Integridade no Tênis (ITIA) concluiu que o atleta não teve culpa ou negligência, conforme decisão de um tribunal independente. Contudo, em setembro, a WADA recorreu à Corte Arbitral do Esporte (CAS) buscando uma punição mais severa. O julgamento estava previsto para abril de 2025, mas o acordo retirou a apelação, encerrando o processo.
O tenista declarou: “Sempre aceitei que sou responsável pela minha equipe e reconheço que as regras rigorosas da WADA são uma proteção importante para o esporte que amo.” A WADA aceitou a explicação de Sinner sobre a violação, reconhecendo que não houve intenção de trapacear e que a exposição ao clostebol ocorreu sem seu conhecimento, devido à negligência de sua equipe.
Apesar de reconhecer a falta de intenção de Sinner, a WADA enfatizou que, segundo o Código Mundial Antidoping, o atleta é responsável pela negligência de seu entorno. Considerando as circunstâncias do caso, a WADA determinou que a suspensão de três meses era adequada e não buscou desqualificar resultados além do já determinado pelo tribunal no Masters 1000 de Indian Wells do ano passado. A Federação Internacional de Tênis (ITF) e a ITIA não contestaram a decisão original e aceitaram o acordo.
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