18 de fev 2025
Mouratoglou critica tratamento de Sinner e WADA defende decisão sobre suspensão
Jannik Sinner aceitou suspensão de três meses após testar positivo para clostebol. Patrick Mouratoglou criticou a WADA, chamando o tratamento do caso de "escândalo". WADA afirmou que não houve doping intencional e sanções foram apropriadas. Mouratoglou comparou o caso de Sinner com o de Simona Halep, destacando injustiças. Críticas surgem sobre a transparência e tratamento desigual em casos de doping.
Foto: Reprodução
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O treinador francês Patrick Mouratoglou comentou sobre o acordo entre Jannik Sinner e a Agência Mundial Antidoping (WADA), que resultou em uma suspensão de três meses para o tenista após testar positivo para clostebol em março de 2024. O julgamento, que ocorreria em abril de 2025, foi encerrado com a retirada da apelação. Mouratoglou defende que Sinner é uma "vítima do processo" e que a contaminação é a explicação mais plausível para o resultado positivo. Ele criticou a forma como as autoridades lidaram com o caso, afirmando que houve um tratamento desigual em comparação a outros casos.
O treinador destacou que a ITIA (Agência Internacional de Integridade do Tênis) não suspendeu Sinner provisoriamente após o teste positivo, o que contrasta com a prática comum de divulgação imediata de resultados positivos. Mouratoglou enfatizou que a demora de cinco meses para tornar o caso público prejudicou a imagem do jogador, que ficou em uma posição vulnerável enquanto outros tenistas em situações semelhantes foram tratados de forma diferente. Ele acredita que a situação de Sinner pode abrir um precedente positivo para que jogadores não sejam afastados até a conclusão das investigações.
Por outro lado, o conselheiro geral da WADA, Ross Wenzel, defendeu a decisão da entidade, afirmando que o caso estava "a um milhão de milhas de distância do doping". Wenzel garantiu que as sanções foram apropriadas e não foram influenciadas pelo calendário do tênis. Ele ressaltou que a WADA analisa os casos de forma técnica e operacional, sem se preocupar com a opinião pública. A WADA também enfatizou a importância da transparência na divulgação das sanções.
Mouratoglou comparou o caso de Sinner ao de Simona Halep, que foi suspensa por quatro anos, mas teve sua pena reduzida após recorrer a juízes independentes. Ele criticou a disparidade no tratamento dos casos e pediu mudanças nas políticas antidoping, afirmando que a ATP, WTA e ITF devem proteger os jogadores e garantir que casos de contaminação não intencional sejam tratados de forma justa.
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