21 de fev 2025
CBT projeta legado promissor para João Fonseca após críticas à era Guga
João Fonseca, aos 18 anos, é o décimo campeão mais jovem da Era ATP. A CBT busca construir um legado esportivo, aprendendo com o passado de Guga. Rafael Westrupp destaca melhorias na gestão e credibilidade da CBT desde 2005. Alexandre Farias assume a presidência da CBT em março, com transição tranquila. O Brasil recebe torneios importantes, como o Rio Open, impulsionando o tênis nacional.
Guga, campeão de Roland Garros em 2000 (Foto: Martin Rose/Bongarts/Getty Images)
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Os primeiros passos de João Fonseca no tênis profissional indicam um potencial significativo para se tornar uma referência no esporte brasileiro. A Confederação Brasileira de Tênis (CBT), sob a liderança de Rafael Westrupp, busca aproveitar esse momento para construir um legado esportivo, algo que não ocorreu durante a era de Gustavo Kuerten, tricampeão de Roland Garros. Westrupp reconhece que houve "falhas" na gestão anterior, mas destaca que o cenário atual é "completamente diferente", com a CBT apresentando credibilidade, recursos e um planejamento estratégico desde 2017.
João Fonseca, aos 18 anos, já é considerado uma sensação mundial, tendo conquistado o título do ATP 250 de Buenos Aires, tornando-se o décimo campeão mais jovem da Era ATP. Apesar de sua recente eliminação no Rio Open, onde perdeu para o francês Alexandre Müller, a CBT continua a implementar seu Programa de Desenvolvimento do Tênis Brasileiro, focando em torneios infanto-juvenis e capacitação de treinadores. Westrupp menciona que mais de 7 mil professores passaram por cursos da confederação, resultando em um aumento de 450% no número de torneios internacionais no Brasil entre 2004 e 2018.
A CBT observa um aumento no interesse pelo tênis no Brasil, impulsionado não apenas por Fonseca, mas também por outros tenistas como Bia Maia e Tiago Monteiro. O crescimento da audiência e o investimento em direitos de transmissão de torneios refletem essa tendência. Westrupp também destaca a importância de competições como o Rio Open e o Banana Bowl, que oferecem oportunidades valiosas para os jovens talentos jogarem em casa e se desenvolverem no esporte.
Com a transição de liderança para Alexandre Farias, que assume em março, a CBT se prepara para continuar seu trabalho com jovens talentos. A confederação mantém parcerias com torneios de Grand Slam, permitindo que jovens tenistas brasileiros tenham acesso a competições internacionais. Westrupp enfatiza que a estrutura sólida da CBT e o trabalho em equipe são fundamentais para o futuro do tênis no Brasil, visando sempre a melhoria contínua do esporte.
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