Esportes

Victoria Azarenka celebra fundo de maternidade que transforma o tênis feminino

Victoria Azarenka elogia novo fundo de maternidade para jogadoras da WTA. Iniciativa oferece suporte financeiro e recursos para planejamento familiar. Fundo é financiado pelo Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita. Azarenka destaca impacto positivo na carreira de futuras mães no esporte. Críticas sobre direitos humanos na Arábia Saudita não abalam a confiança de Azarenka.

Foto: Reprodução

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A tenista bicampeã de Grand Slam, Victoria Azarenka, afirmou à CNN Sport que a criação de um fundo de maternidade para jogadoras profissionais de tênis é um marco para o esporte. A iniciativa, inédita, oferece suporte financeiro e recursos para jogadoras da WTA que desejam iniciar ou expandir suas famílias, sendo totalmente financiada pelo Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (PIF). As jogadoras terão acesso a licença maternidade paga, suporte parental e subsídios para congelamento de óvulos e tratamento de fertilização in vitro (IVF).

Azarenka, que é representante do conselho de jogadoras da WTA, destacou a importância do tema, que vai além do esporte. Ela própria enfrentou desafios ao retornar ao circuito após o nascimento de seu filho, Leo, em 2016, quando não havia uma política de licença maternidade. A tenista relembra que, na época, questionou sua continuidade na carreira, um dilema que também afetou Serena Williams após o nascimento de sua filha, Olympia, em 2017.

Desde 2019, a WTA implementou mudanças para proteger jogadoras que retornam após a maternidade, permitindo que competissem com base em suas classificações anteriores. Até agora, cinquenta jogadoras se beneficiaram dessa mudança. Azarenka acredita que ela e Williams ajudaram a quebrar estereótipos no tênis, enfatizando a necessidade de apoio financeiro para atletas que não podem se dar ao luxo de parar de jogar sem renda.

O lançamento do fundo é parte de uma parceria de vários anos entre a WTA e o PIF, que gerou críticas de figuras proeminentes do esporte, como Martina Navratilova e Chris Evert, sobre os direitos das mulheres na Arábia Saudita. Apesar das controvérsias, Azarenka vê a iniciativa como uma oportunidade para empoderar futuras gerações de jogadoras, permitindo que conciliem desempenho esportivo e planejamento familiar. Ela espera que o fundo seja apenas o começo de um ecossistema que inclua serviços de saúde e cuidados infantis para as atletas.

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