Feliciano López avalia desafios do torneio de Madrid após apagão e ausências de estrelas

Feliciano López, diretor do torneio de tênis de Madrid, avaliou a edição deste ano, que enfrentou desafios como a ausência de estrelas como Carlos Alcaraz e Rafael Nadal, além de um apagão inesperado. O evento, realizado na Caja Mágica, teve boa resposta do público, mesmo com as dificuldades.

López destacou que o apagão foi o maior desafio organizativo. "Foi surrealista", afirmou. Ele ressaltou que, apesar da situação, não houve incidentes e a segurança dos 8.500 espectadores foi garantida. O diretor também comentou sobre as ausências, lamentando a falta de Alcaraz e Paula Badosa, mas elogiou a resposta do público, que comprou ingressos com antecedência.

O torneio, que já possui 23 anos, busca se consolidar ainda mais. López anunciou planos para construir uma nova pista até 2028, com capacidade para oito mil espectadores. O objetivo é aumentar a infraestrutura e se aproximar da experiência de um Grand Slam. Ele acredita que a nova geração de tenistas, como Jannik Sinner e Alcaraz, pode trazer um novo dinamismo ao esporte.

López também abordou as críticas sobre a falta de "pedigrê" do torneio, afirmando que Madrid já é associada ao tênis. Ele defendeu que o evento é acessível e que a experiência vai além das partidas. O diretor enfatizou que o torneio não depende de estrelas específicas e que a continuidade do evento está garantida, independentemente dos jogadores presentes.