Arte e hospitalidade se unem em experiências únicas para os visitantes

O Hotel Cala di Volpe, inaugurado em julho de 1963 na Sardenha, é um ícone da arquitetura de Jacques Couëlle, que buscou integrar a construção à natureza local. Recentemente, em 2022, o hotel passou por uma reforma contemporânea, realizada pelos arquitetos Bruno Moinard e Claire Bétaille, que modernizaram as instalações sem perder a essência original.

Couëlle, conhecido como o “escultor de casas”, utilizou materiais locais como granito e terracota, criando um diálogo harmonioso entre o interior e o exterior. O hotel é cercado por uma rica vegetação, com jardins que incluem buganvílias e hibiscos, além de uma horta própria. Sua arquitetura, com formas curvilíneas, evoca o movimento das ondas e as montanhas ao redor.

História e Legado

Desde sua abertura, o Cala di Volpe recebeu hóspedes ilustres, como Grace Kelly, Frank Sinatra e Brigitte Bardot. O hotel também foi cenário de filmagens, incluindo o clássico de James Bond, "O Espião que Me Amava". A experiência de hospedagem é enriquecida por diversos restaurantes, como o Le Grand, que oferece pratos italianos, e o Matsuhisa, do chef Nobuyuki Matsuhisa, que traz a alta gastronomia japonesa à Sardenha.

Um dos destaques é o Bellini, drink preparado pelo barman-chefe Andrea Di Mauro. A receita, que utiliza pêssegos brancos frescos, conquistou gerações de hóspedes e é um símbolo da hospitalidade do hotel. Durante o verão, são utilizados mais de 70 quilos de pêssegos por dia, resultando em uma média de 450 drinks servidos diariamente.

Renovação e Sustentabilidade

A reforma de 2022 visou introduzir um toque contemporâneo ao hotel, mantendo a atmosfera original de Couëlle. A Sardenha, reconhecida como “Zona Azul”, reflete um estilo de vida saudável e equilibrado, que se alinha com a proposta do Cala di Volpe. O hotel não apenas oferece luxo, mas também uma conexão profunda com a cultura e a natureza local, reafirmando seu status como um destino emblemático no Mediterrâneo.