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Azeites brasileiros se destacam no exterior e conquistam 328 prêmios internacionais

A seca do El Niño em 2023 causou queda na safra de azeitonas na Europa, elevando preços. O Brasil, quinto no ranking mundial de azeites, produziu 700 mil litros em 2024. Rafael Goelzer, produtor premiado, destaca se com 68 prêmios internacionais. O país importa mais de 99% do azeite que consome, mas a produção local cresce. Pesquisa e manejo cuidadoso são essenciais para melhorar a qualidade do azeite brasileiro.

Foto:Reprodução

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Desde a histórica quebra de safra de azeitonas na Europa em 2023, provocada pela seca do El Niño, o preço do azeite aumentou quase 50%, tornando-se um artigo de luxo. Os brasileiros, que estão entre os maiores consumidores globais, reduziram suas compras em quase 20%. O Brasil, que não produz azeite suficiente para atender a demanda interna de 100 milhões de litros por ano, tem atraído atenção internacional, com produtores locais conquistando 328 prêmios internacionais em 2023, posicionando o país como o quinto mais premiado do mundo.

Produtores como Rafael Goelzer, do azeite Estância das Oliveiras, em Viamão, destacam-se em competições internacionais, com 68 prêmios em 2024, segundo o Evoo World Ranking. O Brasil, que já figurou em 6º lugar na lista de 2023, compete com países tradicionais como Itália e Espanha. Goelzer, que começou a produção em 2019, utiliza variedades de azeitonas como arbosana e arbequina, e suas garrafas variam de R$ 95 a R$ 220.

A produção de azeite no Brasil é recente, com cerca de 240 mil oliveiras cultivadas, em comparação com os 300 milhões da Espanha. O manejo cuidadoso é essencial para a qualidade, com o processamento das azeitonas ocorrendo rapidamente após a colheita. O Brasil possui entre 500 a 600 pequenos produtores, principalmente no Rio Grande do Sul, que responde por 80% da produção nacional. Em 2024, foram produzidos 700 mil litros, com uma previsão de queda na produção para o próximo ano.

Investimentos em pesquisa são fundamentais para o crescimento do setor, segundo Renato Fernandes, presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura. Casais como Bia Pereira e Bob Costa, que transformaram pastos em olivais, têm contribuído para a mudança na percepção do consumidor em relação ao azeite brasileiro. A Orfeu Cafés Especiais, com 94 premiações desde 2018, também se destaca, evidenciando o potencial do Brasil no mercado de azeites de qualidade.

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