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Símbolos do sexo liberal: abacaxi invertido e às de espadas ganham popularidade no Brasil

O uso de símbolos liberais, como o abacaxi, ganha popularidade no Brasil. Casais criam símbolos próprios, como a borboleta de Marina e Marcio, para se identificar. Tatuagens e acessórios discretos ajudam a sinalizar preferências sem palavras. Especialistas afirmam que esses códigos aumentam a sedução e a conexão entre adeptos. A adesão a símbolos reflete a busca por comprometimento e exclusividade no meio liberal.

O abacaxi invertido se popularizou em fóruns na internet, nos anos 2000. (Foto: Freepik)

O abacaxi invertido se popularizou em fóruns na internet, nos anos 2000. (Foto: Freepik)

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Os símbolos que representam o universo de pessoas e casais liberais, como o swing, estão se tornando mais populares no Brasil, embora ainda não sejam amplamente conhecidos. Um exemplo recente é o caso de uma senhora americana que, por engano, colocou um abacaxi na porta de seu quarto durante um cruzeiro, o que gerou discussões nas redes sociais sobre o significado da fruta. Essa situação destacou como esses símbolos podem ser reveladores, mesmo para quem não está familiarizado com o tema.

Esses símbolos, que incluem tatuagens e acessórios, são utilizados por adeptos do estilo de vida liberal para se identificarem discretamente. Rosane Gonçalves, fundadora da marca de semijoias Hilua Intense, explica que as pessoas buscam formas sutis de expressar suas preferências. “É uma forma de dizer que você é do meio sem usar as palavras,” afirma. Mayumi Sato, diretora da rede social Sexlog, complementa que muitos usuários incorporam esses símbolos em seus perfis para deixar suas intenções claras.

Os entrevistados ressaltam que, embora esses símbolos possam comunicar interesse, é fundamental respeitar os limites dos outros. Renato Sousa, criador do perfil @guiameioliberal, enfatiza que a abordagem deve ser feita com sutileza, evitando situações constrangedoras. O objetivo é conectar-se com pessoas que compartilham a mesma familiaridade com o assunto, o que pode levar a surpresas agradáveis.

Marina Rotty e Marcio Wolf, um casal que pratica swing há 18 anos, criaram um símbolo próprio que combina suas iniciais com a silhueta do casal. Mariana, que tatuou o desenho, ficou surpresa ao descobrir que outros casais também haviam feito a mesma tatuagem. Clotilde Perez, professora de semiótica da USP, observa que a adoção desses códigos é sedutora, pois “quanto mais velado, mais sedutor.” A demanda por semijoias com esses símbolos tem crescido, especialmente entre casais que planejam viagens internacionais, sugerindo que a busca por discrição e conexão está em alta.

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