Lifestyle

Dia Nacional de Mobilização Não Monogâmica promove debate sobre novas formas de amor

O Dia Nacional de Mobilização Não Monogâmica ocorreu em 25 cidades brasileiras. A mobilização visa ampliar o debate sobre relações não exclusivas no Brasil. Relacionamentos abertos foram os mais procurados no Brasil, segundo o Tinder. Participantes compartilham experiências e desafios da não monogamia em eventos. A psicóloga Marina Coutinho destaca a autonomia e redes de afeto nesse modelo.

A jornalista Júlia Cruz (à esq.) namora com Beatriz Dias e João Paulo Ferraro (Foto: Arquivo Pessoal)

A jornalista Júlia Cruz (à esq.) namora com Beatriz Dias e João Paulo Ferraro (Foto: Arquivo Pessoal)

Ouvir a notícia

Dia Nacional de Mobilização Não Monogâmica promove debate sobre novas formas de amor - Dia Nacional de Mobilização Não Monogâmica promove debate sobre novas formas de amor

0:000:00

Celebrado neste domingo, o primeiro Dia Nacional de Mobilização Não Monogâmica promove um debate sobre relações que não se baseiam na exclusividade. A campanha, que ocorre em 25 cidades brasileiras, reflete o crescente interesse por modelos não convencionais de amor, evidenciado pela retrospectiva anual de 2024 do aplicativo Tinder, que aponta os relacionamentos abertos como os mais procurados no Brasil. A mobilização teve origem em uma roda de conversa no Rio de Janeiro, organizada pela página Soluções Não Monogâmicas, e buscou garantir uma participação ampla ao escolher um domingo para o evento.

A psicóloga Marina Coutinho Fernandes destaca que, embora a não monogamia não seja uma novidade, ela vem ganhando força ao desafiar o modelo hegemônico de relacionamentos. A jornalista Júlia Cruz, de 28 anos, compartilha sua experiência ao viver uma "monogamia individual", onde cultiva três relações não hierarquizadas. Ela enfatiza que a discussão sobre não monogamia deve ir além da quantidade de parceiros, abordando aspectos políticos e sociais das relações. Para ela, celebrar essa data é uma forma de desafiar padrões estabelecidos pelo machismo.

Entre os parceiros de Júlia estão o biólogo João Paulo Ferraro, de 35 anos, e a instrutora de pole dance Beatriz Dias, de 31 anos. Ferraro menciona que a não monogamia traz desafios, como ciúmes e inseguranças, que são resquícios da monogamia. Ele acredita que o diálogo constante é essencial para lidar com essas questões. Beatriz, por sua vez, se sente mais feliz com a liberdade que esse modelo proporciona, apesar de também enfrentar ciúmes.

O analista de sistemas Plínio Ferreira, de 37 anos, vive entre três cidades para equilibrar trabalho e relacionamentos. Ele relata que sua jornada na não monogamia começou com conversas com uma namorada, levando anos de diálogo até se identificar como não monogâmico. Ferreira vê o evento como um importante reconhecimento da diversidade de relacionamentos no Brasil e ressalta a relevância do debate sobre relacionamentos saudáveis, que ainda enfrentam preconceito na sociedade.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela