19 de fev 2025
Percepções sobre a passagem do tempo moldam o consumo e a vida na sociedade moderna
Estudo "A Permanência da Impermanência" revela percepções sobre envelhecimento. 81,4% dos brasileiros sentem pressão social para parecer mais jovens. Sete perfis comportamentais identificam diferentes formas de encarar a vida. Pressão estética é maior entre mulheres (33,4%) do que entre homens (22,7%). Impermanência sugere que a vida é uma jornada adaptável e em constante mudança.
Foto: Reprodução
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A reflexão sobre a passagem do tempo e suas implicações na vida contemporânea é o foco do estudo “A Permanência da Impermanência”, realizado pela consultoria Neura. A pesquisa, que envolveu 1.538 brasileiros de diferentes idades e classes sociais, busca entender como as pessoas percebem o envelhecimento, o consumo e a vida em um contexto de mudanças rápidas. O estudo revela que muitos se sentem pressionados a manter uma aparência jovem, com 81,4% dos entrevistados admitindo essa pressão social, sendo 33,4% das mulheres e 22,7% dos homens afetados por essa estética.
O conceito de impermanência é central na análise, sugerindo que a vida é uma jornada flexível, influenciada por fatores externos e experiências. Essa visão desafia a ideia tradicional de envelhecimento, propondo que a qualidade de vida pode ser aprimorada independentemente da idade. O estudo identifica sete perfis comportamentais que refletem diferentes formas de encarar a vida e o envelhecimento, desde o impermanente relativista, que nega o envelhecimento, até o impermanente utopista, que vê o futuro com otimismo.
Além disso, a pesquisa destaca a importância de promover a autoaceitação e a saúde preventiva, visando uma vida mais integrada e inclusiva entre gerações. A necessidade de educação continuada e desenvolvimento pessoal é enfatizada como essencial para enfrentar os desafios da longevidade. O CEO da Neura, Andre Cruz, ressalta que a impermanência deve ser encarada como uma oportunidade de reinvenção e adaptação, refletindo a diversidade de experiências e percepções da sociedade.
Por fim, o estudo provoca uma reflexão sobre como estamos preparados para viver mais e melhor em um mundo em constante transformação. A impermanência, longe de ser um fim, é vista como um ciclo contínuo de recomeços, onde cada fase da vida traz novas oportunidades e desafios a serem enfrentados.
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