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Oficinas voltadas para mulheres rompem barreiras e conquistam confiança no setor automotivo

O Brasil tem 24,2 milhões de motoristas mulheres, representando 36% do total. Oficinas como Galpão Rosa e Meu Mecânico oferecem ambientes seguros e acolhedores. A empresária Andréia Justos criou o Galpão Rosa para combater preconceitos. A oficina Salto Alto, em Belo Horizonte, busca transparência e confiança nas relações. Mulheres enfrentam machismo e preconceito, mas estão conquistando espaço no setor.

Foto:Reprodução

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Estabelecimentos voltados para o público feminino têm se destacado no setor automotivo, oferecendo um ambiente seguro e acolhedor. No Galpão Rosa, em São Paulo, a decoração e os serviços, que incluem salão de beleza e cafeteria, visam proporcionar conforto às mulheres. A empresária Andréia Justos, de 29 anos, criou o espaço após perceber que muitas clientes se sentiam inseguras em oficinas tradicionais, frequentemente pedindo ajuda a homens para levar seus carros para conserto.

Em Brasília, a oficina Meu Mecânico — A oficina da mulher, que completará 15 anos em 2025, foi fundada por Agda Óliver, de 44 anos, após experiências negativas em oficinas. Ela relatou ter sido alvo de piadas e até de fraudes, como cobranças por peças inexistentes. A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) aponta que existem 24,2 milhões de motoristas mulheres no Brasil, representando 36% do total de habilitações, o que evidencia a crescente demanda por serviços automotivos que respeitem e atendam esse público.

O empresário Pedro Barbosa, de 43 anos, também busca conquistar a confiança das motoristas com sua oficina Salto Alto, em Belo Horizonte. Ele destaca a importância da transparência nos serviços prestados, atendendo cerca de 120 mulheres por mês. Para a fonoaudióloga Camila Contarini, de 38 anos, a oficina representa a oportunidade de resolver problemas automotivos sem depender de terceiros, recuperando sua independência.

Apesar do avanço, o machismo ainda é um desafio para mulheres na mecânica. Giovana Carolina Toso, de 30 anos, e a influenciadora Natacha Nikonovas, de 30 anos, relatam preconceitos e a necessidade de provar suas habilidades constantemente. A fundadora da Escola do Mecânico, Sandra Nalli, observa que, embora o interesse feminino na área tenha crescido, apenas 10% das matrículas são de mulheres. O superintendente do Senai, Felipe Morgado, ressalta a importância de promover a equidade de gênero e inspirar mais mulheres a considerarem carreiras no setor automotivo.

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