Lifestyle

Moda modesta ganha força no Brasil com influências conservadoras e estéticas tradicionais

A "moda modesta" destaca se por seu estilo discreto e feminino, popularizado por influenciadoras evangélicas. Desde 2018, o termo tem crescido em busca, refletindo um conservadorismo crescente na sociedade. Melania Trump é citada como nova representante do estilo, simbolizando a estética conservadora. A tendência se expande para grifes e fast fashion, desafiando estereótipos de roupas religiosas. A estética rejeita a sexualização, priorizando o discreto, mas pode gerar moralismo excessivo.

Roupa de Melania na posse de Trump virou assunto nesta semana (Foto: Getty Images via BBC)

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A busca por "moda modesta" nas redes sociais revela um crescente interesse por um estilo que prioriza vestidos e saias midi, cores discretas e pouca pele exposta, conforme explica a consultora de moda Thais Farage. Essa tendência, ligada a normas religiosas, é popular entre influenciadoras evangélicas no Brasil e mulheres muçulmanas ou judias ortodoxas em outras partes do mundo. Desde 2018, o termo tem ganhado destaque, refletindo um aumento no interesse por essa estética.

Recentemente, a "moda modesta" tem se expandido para além do contexto religioso, sendo adotada por grifes e marcas de fast fashion. A consultora menciona a escolha de Melania Trump na posse de Donald Trump como um exemplo do estilo, que combina feminilidade com uma abordagem conservadora. Kate Middleton também foi vista como um ícone desse estilo, mas Melania pode se tornar um novo símbolo, especialmente em um contexto político conservador.

Farage observa que a "moda modesta" não é uma rejeição à moda, mas sim uma adaptação a valores conservadores que refletem mudanças culturais. O estilo se alinha com as chamadas "tradwives", que promovem papéis tradicionais para mulheres. No Brasil, as igrejas evangélicas estão reconhecendo a influência das influenciadoras de moda, mudando sua percepção sobre a moda.

Embora a "moda modesta" priorize a discrição e a elegância, Farage alerta para o risco de moralismo ao opor sensualidade e elegância. O estilo, que não permite neutralidade de gênero, é adaptado ao Brasil, mas pode não priorizar conforto, refletindo influências europeias e uma rejeição ao maximalismo e à estética tropical. A consultora conclui que essa moda não é passageira, mas um reflexo de uma mudança cultural mais ampla.

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