03 de jun 2025
Moda e autoestima: como um vestido transformou a relação com o próprio corpo
A jornada de aceitação do corpo de Carla Sosenko culmina em um livro que celebra a liberdade na moda e a superação de inseguranças.
Foto: Reprodução
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A autora Carla Sosenko lançou seu livro de memórias, "Vou Estar Gostosa no Caixão: E Outros Pensamentos que Já Tive sobre Meu Corpo", onde narra sua jornada de aceitação do corpo, marcada pela Síndrome de Klippel-Trenaunay. A obra, publicada pela Dial Press, reflete sobre sua relação com a moda e a luta contra inseguranças.
Desde a infância, Sosenko enfrentou desafios relacionados à sua condição, que resultou em deformidades e assimetrias. Apesar disso, sempre teve uma paixão por moda, que foi alimentada por sua mãe. A autora descreve como, ao longo dos anos, sua relação com as roupas oscilou entre o desejo de se esconder e a busca por liberdade.
Em 2019, aos 42 anos, Sosenko encontrou um vestido da designer Mara Hoffman que a fez decidir não mais se esconder. Essa peça se tornou um símbolo de sua transformação, levando-a a compartilhar sua nova confiança nas redes sociais. A autora destaca que, com o tempo, seu desejo de se vestir como deseja superou suas inseguranças.
Aos 48 anos, Sosenko afirma que não se importa mais com os padrões de beleza impostos pela sociedade. Ela prioriza marcas que promovem inclusão e acessibilidade, buscando roupas que a façam sentir-se bem. A autora conclui que seu corpo é um "salão de festas" e que cada dia é uma oportunidade de se apresentar com orgulho.
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