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11 de fev 2025

Parque Villa-Lobos ganha projeto de 'orla' urbana, mas enfrenta críticas de moradores

A Orla Brasil planeja uma praia urbana no Parque Villa Lobos, SP, com quadras e quiosques. O projeto, que começa em fevereiro de 2025, enfrenta resistência da SAAP por sua dimensão. A Orla terá acesso gratuito, mas algumas quadras poderão ser alugadas, gerando preocupações. Críticas apontam para a gentrificação e a possível perda de espaço público no parque. A Secretaria de Meio Ambiente não se opôs ao projeto, que segue o plano diretor do parque.

Foto:Reprodução

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Um projeto da empresa Orla Brasil visa implantar o conceito de praia urbana no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, com quadras, quiosques e restaurantes em uma área coberta por areia. O espaço, que terá 8 mil metros quadrados, oferecerá aulas esportivas gratuitas diariamente. Apesar das promessas de lazer e bem-estar, a iniciativa enfrenta resistência da Associação dos Amigos de Alto dos Pinheiros (SAAP), que critica a dimensão do projeto e seu impacto na área verde do parque.

Guilherme Borges, sócio-fundador da Orla Brasil, destaca que o objetivo é criar um ambiente natural e sustentável. O projeto incluirá um parque infantil, quiosques com gastronomia variada e atividades como ioga e ginástica. O acesso à Orla será gratuito, mas algumas quadras poderão ser alugadas para eventos, conforme prevê o edital de concessão. Eduardo Rigotto, CEO da Reserva Parques, afirma que a proposta visa democratizar o acesso aos esportes de areia, atualmente restritos a áreas privadas.

A SAAP, representada por Ignez Barretto, expressa preocupações sobre a possível descaracterização do parque e a perda de áreas verdes. Segundo Rigotto, o campo de futebol atual será remanejado, garantindo que nenhuma área verde será suprimida. No entanto, especialistas como Matheus de Vasconcelos Casimiro alertam que o projeto pode favorecer apenas aqueles com maior poder aquisitivo, associando o uso do espaço público ao consumo.

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo (Semil) não apresentou objeções ao projeto, que está em conformidade com o plano diretor do parque. Rigotto ressalta que todas as implantações devem ser aprovadas pelos órgãos competentes, garantindo que as quadras de areia existentes continuarão a ser de uso gratuito, conforme estipulado no contrato de concessão.

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