Lifestyle

Troca de casas se torna alternativa viável a hotéis e Airbnb para viajantes

O aumento de aluguéis de curto prazo gerou preocupações sobre o custo de vida. Plataformas como Kindred e HomeExchange oferecem alternativas sustentáveis para viajar. Kindred, lançada em 2022, já conta com 75 mil membros em 150 cidades. HomeExchange, com 200 mil membros, promove conexões humanas além de economia. A troca de casas pode mitigar o turismo excessivo e preservar comunidades locais.

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Lauren Shaw, de Nova York, é uma entusiasta de viagens, mas hesita em alugar seu apartamento em plataformas de locação. Ela relata experiências negativas de amigos com hóspedes e a falta de suporte das plataformas. Além disso, os altos custos de hospedagem em destinos de esqui a levaram a optar pelo home swapping, uma alternativa que permite viajar sem os altos preços de acomodação. Shaw destaca que essa prática aumenta a responsabilidade entre os participantes, já que todos devem cuidar do espaço alheio.

A plataforma Kindred, cofundada por Justine Palefsky, oferece uma solução para quem busca viajar de forma mais acessível. Com 75 mil membros em 150 cidades da América do Norte e Europa, a Kindred permite que os usuários troquem noites, não dinheiro, evitando a monetização das estadias. Os custos para os usuários variam entre $15 e $35 por noite, além das taxas de limpeza, representando cerca de um décimo do valor de aluguéis tradicionais. Palefsky enfatiza a importância de criar um impacto positivo nas comunidades, especialmente em cidades com altos custos de vida.

As preocupações com o impacto dos aluguéis de curto prazo nas comunidades locais têm gerado reações em várias cidades. Em novembro de 2023, Nova York implementou a Local Law 18, que restringe o aluguel de apartamentos inteiros no Airbnb. Barcelona também planeja proibir aluguéis de curto prazo até 2028 devido a protestos contra a superlotação turística. Essas medidas refletem um movimento crescente para proteger a habitação local e o comércio.

A HomeExchange, com mais de 200 mil membros em 150 países, oferece uma abordagem semelhante, mas com uma taxa anual de $220. Emmanuel Arnaud, CEO da HomeExchange, acredita que a troca de casas promove conexões mais profundas entre os viajantes. Usuários como Esmond Fountain e Barbara relatam experiências enriquecedoras, destacando a construção de amizades globais e a sensação de comunidade. Arnaud argumenta que, se todos os aluguéis de curto prazo fossem trocas de casas, o problema do overtourism poderia ser mitigado, pois a disponibilidade de unidades seria limitada aos residentes locais.

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