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Brasil possui potencial imenso para ecoturismo, mas infraestrutura ainda é deficiente

Parques brasileiros atraem 15,9 milhões de visitantes em 2023, mas infraestrutura deficiente ainda limita o ecoturismo. Potencial de crescimento é imenso.

Oportunidade. De forma sustentável, os parques podem gerar até 1 milhão de empregos e contribuir com 44 bilhões de reais ao PIB, estima o Instituto Semeia (Foto: Alexandre Macieira/Riotur)

Oportunidade. De forma sustentável, os parques podem gerar até 1 milhão de empregos e contribuir com 44 bilhões de reais ao PIB, estima o Instituto Semeia (Foto: Alexandre Macieira/Riotur)

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O Brasil, reconhecido por sua vasta biodiversidade, abriga mais de 116 mil espécies animais e 46 mil vegetais, distribuídas em seis biomas terrestres e três ecossistemas marinhos. Apesar dessa riqueza, a visitação aos parques naturais é baixa, com apenas 15,9 milhões de visitas em 2023, representando menos de 0,5% do total de visitantes dos parques nacionais dos EUA. Entretanto, o ecoturismo no país apresenta um potencial significativo, com um aumento de 160% nas visitas desde 2012, conforme estudo do Instituto Semeia.

O estudo também revelou que os parques estaduais, que receberam 4,1 milhões de turistas em 2023, representam cerca de 26% do total de visitas. Os parques mais visitados incluem o Tijuca (RJ), Iguaçu (PR) e Jericoacoara (CE). Mariana Haddad, do Semeia, destacou que os parques brasileiros poderiam receber até quatro vezes mais turistas de forma sustentável, com um potencial de 56 milhões de visitas anuais e a geração de 1 milhão de empregos.

Entretanto, a expansão do turismo enfrenta desafios, como a falta de infraestrutura básica. Uma pesquisa do Semeia apontou que 46% dos parques não possuem banheiros adequados, e 56% carecem de bebedouros e centros de visitantes. Haddad enfatizou a necessidade de parcerias com a iniciativa privada para melhorar a gestão e a infraestrutura dos parques, citando o exemplo do Pico da Neblina, onde o ecoturismo se tornou uma fonte de renda para comunidades indígenas.

Um caso emblemático é o Parque Estadual de Vila Velha, que passou por uma transformação após a concessão de uma área à empresa Soul Parques em 2020. Com investimentos em infraestrutura, o parque registrou 80 mil visitantes em 2022, um aumento de 25% em relação ao início da concessão. Além disso, a unidade se destacou por suas práticas de preservação ambiental, como o selo “Aterro Zero”, que garante a reciclagem de todos os resíduos gerados.

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