Vietnã se destaca como o destino turístico de maior crescimento no Sudeste Asiático

A Tailândia continua a ser um dos principais destinos turísticos do Sudeste Asiático, especialmente após sua participação na terceira temporada de The White Lotus, que elevou ainda mais seu apelo. No entanto, o Vietnã está se destacando, alcançando a marca de 17,5 milhões de chegadas internacionais em 2024, superando Cingapura e se posicionando como o terceiro país mais visitado da região. A Malásia lidera com 25 milhões, enquanto a Tailândia permanece no topo com 35 milhões de visitantes.

O Vietnã se destaca por sua rápida recuperação no turismo, recuperando 98% dos negócios em comparação com os níveis de 2019, superando a Tailândia (87,5%) e Cingapura (86%). Nos primeiros meses de 2024, o país recebeu quase 4 milhões de turistas internacionais, um aumento de 30,2% em relação ao ano anterior, segundo a Autoridade Nacional de Turismo do Vietnã. Esse crescimento é impulsionado por novos voos diretos, como o da Vietnam Airlines entre os EUA e Ho Chi Minh, e políticas de visto eletrônico que facilitam a entrada de turistas.

Além disso, o Vietnã tem atraído investimentos em hospitalidade, com a abertura de hotéis de luxo como o Regent Phu Quoc e o JW Marriott Hotel & Suites Saigon. A expansão do Guia Michelin em 2024 também destaca o crescente cenário gastronômico do país, tornando-o cada vez mais atraente para viajantes de luxo. Mike Nguyen, fundador da Ansova Travel, relatou um aumento de 25% nas reservas internacionais em 2024, com projeções de crescimento contínuo.

O turismo indiano também está em ascensão, com um aumento de 297% nas visitas em 2024, impulsionado por casamentos luxuosos em locais como Phu Quoc e Ha Long. O Vietnã planeja atingir 23 milhões de chegadas internacionais até o final de 2025, com a inauguração do novo Aeroporto Internacional de Long Thanh, que aumentará a capacidade do país para 25 milhões de visitantes. As ambições do Vietnã incluem ultrapassar a Malásia na lista dos países mais visitados do Sudeste Asiático até o final da década.