Finlândia é eleita o país mais feliz do mundo pelo oitavo ano consecutivo

A Finlândia foi reconhecida como o país mais feliz do mundo pelo Relatório Mundial da Felicidade da ONU pela oitava vez consecutiva em março de 2025. Este reconhecimento reflete valores como equilíbrio, natureza e contentamento cotidiano. As operadoras de turismo estão celebrando o aumento do interesse dos viajantes em vivenciar a cultura finlandesa.

Os finlandeses, embora aceitem o prêmio com modéstia, preferem termos como "contentamento" e "satisfação com a vida" em vez de "felicidade". O presidente da Finlândia, Alexander Stubb, destacou que a verdadeira felicidade é complexa e que aspectos como segurança, liberdade e igualdade são fundamentais. A abordagem finlandesa valoriza a conexão com a natureza e a satisfação silenciosa, atraindo cada vez mais visitantes.

Experiências culturais como a sauna e a gastronomia local estão se tornando populares entre os turistas. O diretor de operações internacionais da Visit Finland, Teemu Ahola, afirmou que a sauna é uma atração identificável e que a segurança do país é um atrativo para os visitantes. A cena culinária finlandesa também ganha destaque, com o restaurante Tapio, em Ruka-Kuusamo, sendo o mais ao norte do mundo a receber uma estrela Michelin.

Helsinque, a capital, oferece acesso fácil a recursos naturais, como ciclovias e parques, que contribuem para o bem-estar dos cidadãos. A SaimaaLife, uma empresa de natureza e bem-estar, promove atividades que conectam os visitantes à natureza, como banhos de floresta e culinária em fogueiras. A especialista em saúde mental, Mari Ahonen, enfatiza a importância do equilíbrio mental proporcionado pelo estilo de vida finlandês.

Apesar das dificuldades, como invernos longos, a resiliência, ou sisu, é uma característica cultural importante. A autora Katja Pantzar ressalta que a felicidade na Finlândia é acessível a todos, com recursos como saunas, bibliotecas públicas e educação de qualidade. A maioria dos finlandeses valoriza o que possui, mesmo que alguns expressem ceticismo sobre o título de "nação mais feliz".