Viajar sem celular transforma experiências e resgata a presença no momento

Viajar sem celular é uma experiência rara, mas transformadora. Soraya Lemboumba, gerente de projetos de 40 anos, passou dez dias no Panamá sem seu dispositivo móvel. Para ela, essa desconexão foi essencial para vivenciar a presença plena e aproveitar a natureza.

Durante a viagem, Soraya acordou com os sons do ambiente, sem a necessidade de alarmes. Ela destacou que não se preocupou em criar conteúdos para redes sociais, permitindo-se viver cada momento intensamente. Para quem deseja experimentar essa desconexão, ela sugere algumas dicas práticas.

Dicas para Desconectar

Antes de viajar, é importante decidir se levará algum dispositivo, como laptop ou tablet. Um laptop pode ser menos tentador de usar em momentos de tédio. Soraya recomenda criar uma lista de regras para limitar o uso da tecnologia, como usar bloqueadores de aplicativos e excluir temporariamente redes sociais.

A logística é um ponto crucial. Sem celular, é necessário imprimir bilhetes e ficar atento a monitores de aeroportos para verificar horários. Soraya sugere reservar tempo extra para imprevistos e ter sempre o endereço da acomodação anotado.

Interações e Memórias

Ao chegar ao destino, é importante interagir com as pessoas. Chamar os funcionários pelo nome pode facilitar a obtenção de favores. Usar mapas físicos e se perder em novas áreas pode levar a descobertas inesperadas.

Soraya também recomenda evitar o uso excessivo de câmeras. Registrar memórias mentalmente pode ser mais eficaz do que tirar fotos para redes sociais. Escrever um diário ao final do dia ajuda a solidificar as experiências vividas.

Embora a ideia de viajar sem celular possa parecer intimidante, a liberdade e as memórias criadas superam os desafios. Soraya Lemboumba e outros viajantes, como Grace Borges, que participou de uma viagem em grupo a Cuba, confirmam que a desconexão pode ser uma forma enriquecedora de explorar o mundo.