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Argentina transforma sua vitivinicultura com redescoberta de uvas e regiões

A vitivinicultura argentina se reinventa, explorando variedades nativas e novas regiões, como a Patagônia, com vinhos frescos e expressivos.

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O vinho argentino, tradicionalmente associado ao Malbec, passa por uma transformação significativa. A vitivinicultura do país redescobre variedades nativas e se expande para novas regiões, como a Patagônia, resultando em vinhos mais frescos e expressivos.

Historicamente, o Malbec dominava o cenário, com sua robustez e maturação em madeira. No entanto, a mudança começou a ser percebida nas últimas décadas, especialmente no Vale do Uco, em Mendoza. As condições climáticas e a altitude dessa região têm contribuído para a produção de brancos mais minerais e tintos com maior frescor. Essa evolução atende ao paladar contemporâneo, mantendo a identidade local.

Além das mudanças técnicas, um resgate cultural está em andamento. A Argentina possui sessenta e quatro variedades nativas registradas, muitas ainda pouco exploradas. Produtores estão redescobrindo castas ancestrais e traduzindo suas personalidades em vinhos únicos. O resultado são rótulos frutados e rústicos, que se destacam pela frescura natural.

Expansão Territorial

A produção de vinhos finos, que antes se concentrava na região de Cuyo, agora se diversifica. Desde os anos 1990, áreas esquecidas, como a Patagônia e o litoral atlântico, voltam a ganhar relevância. Essas regiões, com climas frios e solos distintos, produzem vinhos com frescor e precisão.

Esse movimento não é passageiro, mas um reencontro com as origens e a biodiversidade local. Muitas vezes, os vinhos são elaborados por pequenas vinícolas, com produções limitadas e pouca presença fora da Argentina. Rótulos como os de Matías Riccitelli e Finca Los Dragones exemplificam essa nova fase, oferecendo experiências sensoriais únicas.

A vitivinicultura argentina, portanto, não se limita a uma única variedade, mas se reinventa, ampliando sua paleta e surpreendendo o mercado global.

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